quinta-feira, 30 de abril de 2009

Semana do Meio Ambiente 2009, em junho



Em junho, ocorrerá a Semana do Meio Ambiente, e a Green Sense aproveita a oportunidade para chamar a atenção da preservação da natureza, o que cada vez mais exige medidas eficientes na preservação de nosso planeta.

O homem vive num planeta do qual não cuida. Muitos dos argumentos são de que fazermos pequenas ações não muda em nada a condição do planeta. Entretanto, é com esse pensamento e passividade que o ser humano vem contribuindo direta e indiretamente para a destruição do planeta.

A Green Sense aproveita para fazer um alerta e dizer que um novo mundo é possível e que só depende exclusivamente de nossas atitudes e de como cobramos governos para que eles criem medidas que contribuam para a preservação ambiental do Planeta Terra.

Fonte: http://www.greensense.com.br/noticias/semana-do-meio-ambiente-2009-em-junho.html

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Lula assinou dia 27 de abril pacto pelo avanço social na Amazônia

Documento prevê ações contra analfabetismo e mortalidade infantil.
Compromisso conta com apoio de nove estados da região.


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assina, na tarde desta segunda-feira (27), o “Compromisso Mais Amazônia pela Cidadania”. O objetivo é melhorar as condições de vida da população da região e diminuir as desigualdades sociais, informa a Agência Brasil. O lançamento ocorrerá em Manaus, e contará com o apoio dos governadores da Amazônia Legal.


O pacto é formado por seis ministérios – Relações Institucionais, Casa Civil, Educação, Saúde, Desenvolvimento Agrário e Secretaria Especial dos Direitos Humanos – além de governos estaduais e municipais. No documento, são estipuladas metas de avanços sociais na sociais na região, como a redução do analfabetismo e da mortalidade infantil e a erradicação do sub-registro civil de nascimento.


Durante o encontro, o presidente também anunciará ações para a regularização de terras e lançará o Plano das Cadeias Produtivas da Sociobiodiversidade, que irá incentivar a produção extrativista e a agricultura familiar na Amazônia.


O compromisso será assinado pelos governadores dos Estados do Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins, que compõem a chamada "Amazônia Legal".



Desmatamentos, queimadas e notícias sobre toda a Amazônia Legal podem ser encontradas no mapa interativo Amazônia.vc, que também permite a internautas protestar contra a destruição da floresta. Saiba como utilizar o mapa .

FONTE: http://www.globoamazonia.com/Amazonia/0,,MUL1099641-16052,00-LULA+ASSINA+NESTA+SEGUNDAFEIRA+PACTO+PELO+AVANCO+SOCIAL+NA+AMAZONIA.html

A nova era da energia limpa (trecho)



A melhor tecnologia que a espécie humana já inventou para combater o aquecimento global se chama crise econômica. É fácil entender por quê. Ao longo da história, há uma relação inequívoca entre a prosperidade e a quantidade de gás carbônico despejado na atmosfera. Crescimento econômico significa mais fábricas, mais emprego, mais gente indo de carro para o trabalho, mais consumo de energia, mais queima de petróleo e gás – e, do jeito como o mundo funciona, mais poluentes no ar.

Até hoje, nenhuma tecnologia verde foi capaz de reduzir tanto as emissões de gases causadores do efeito estufa quanto uma recessão. A queda na atividade econômica reduz o consumo de petróleo e carvão, a produção de soja, de gado e a derrubada das árvores que retiram o carbono do ar. Quando ocorre uma crise na indústria, então, o efeito é cristalino. De todos os países que assinaram o Protocolo de Kyoto, os que obtiveram maiores níveis de redução de suas emissões de gases foram aqueles cujo complexo industrial implodiu com o fim do comunismo: Ucrânia, Lituânia, Estônia, Letônia, Bulgária, Romênia, Hungria, Polônia, Eslováquia e República Tcheca. A Rússia só resolveu ratificar Kyoto em 2004, ao perceber que facilmente atingiria os índices estabelecidos no acordo até 2012, pois as reduções se baseavam em dados anteriores ao colapso da União Soviética.

A crise que a economia global atravessa hoje terá, portanto, um efeito colateral benéfico sobre as emissões de carbono. Fábricas já fecham suas portas na China, cuja energia está baseada no carvão, um dos maiores poluentes da Terra. Desempregados, os americanos deixam de se deslocar para o trabalho e gastam menos petróleo, outro símbolo de nossa economia suja. A queda no consumo brasileiro deixa de exercer pressão sobre nossos produtores de soja e gado para derrubar a Amazônia. Tudo isso resultará, sem a menor dúvida, em algum alívio para a atmosfera.

Mas ninguém pode defender racionalmente a redução da atividade econômica – em outras palavras, a pobreza – como uma política climática para o planeta (muito embora essa ideia, ou alguma variante dela, passe pela mente de certos ambientalistas). Os governantes e o setor privado de qualquer país sempre preferem a prosperidade. Compreensivelmente, eles querem gerar emprego, atrair investimentos e promover o crescimento. Em tempos de crise econômica, o setor mais cortejado pelas autoridades costuma ser aquele que simboliza nossa dependência dos combustíveis fósseis: os produtores de automóveis. Todo governo quer ver mais gente comprando carro.


Nos Estados Unidos, o presidente Barack Obama faz de tudo para tentar salvar a decrépita indústria de Detroit da bancarrota. No Brasil, o Ministério da Fazenda reduz impostos para estimular a venda de carros, e o Banco Central comemora a retomada nos índices automotivos como um sinal de que o país começa a reagir à crise global. Ora, se há mais gente andando de carro e consumindo gasolina, haverá mais carbono no ar. Eis, portanto, o paradoxo central que vive nosso planeta: ninguém quer recessão – e ninguém deseja a catástrofe ambiental. Será que precisamos escolher entre esses dois flagelos?

FONTE: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI69906-16270,00-A+NOVA+ERA+DA+ENERGIA+LIMPA+TRECHO.html

segunda-feira, 20 de abril de 2009

"Árvore falsa" é aposta no combate ao aquecimento do clima


Cientistas acreditam que as chamadas “árvores sintéticas” podem ajudar a diminuir a poluição atmosférica ao retirar, por meio de processo semelhante ao da fotossíntese, o dióxido de carbono do ar.

Os grandes captadores de CO2 desenvolvidos pelo cientista David Keith (foto abaixo) não chegariam à perfeição das plantas, mas absorveriam o ar e o colocariam de volta à atmosfera com cerca de 30% a menos de dióxido de carbono.

“Uma das vantagens deste processo por meio da absorção do ar é que não é preciso estar perto da fonte de emissão. Assim, emissões de CO2 produzidas pelo trânsito em Pequim podem ser absorvidas da atmosfera por estruturas instaladas em Bogotá”, explicou Keith ao jornal inglês “The Guardian”, ao lembrar que não há mágica no processo criado.

As “árvores falsas” funcionam com uma resina que, ao entrar em contato com o ar, suga o CO2 e solidifica. Depois de misturado com água, o gás poluente pode ser liberado e armazenado. Em apenas uma hora, acredita-se que as “árvores” consigam capturar uma tonelada do gás.

Ideia semelhante é a do cientista Wallace Broecker (foi ele quem cunhou o termo “aquecimento global”). O estudioso defende uma tecnologia que chamou de “árvores sintéticas” – a um custo de 600 bilhões de dólares por ano – para absorver o gás carbônico. Teoricamente, ela ajudaria a deter o aquecimento global, assim como as árvores naturais.

FONTE: http://colunas.epocanegocios.globo.com/empresaverde/2009/04/17/%E2%80%9Carvore-falsa%E2%80%9D-e-aposta-no-combate-ao-aquecimento-do-clima/

sábado, 18 de abril de 2009

53º Congresso Estadual dos Municípios destacou ações ambientais.


O estande da SMA congressistas conheceram detalhes do Projeto Ambiental Estratégico Município Verde.


O 53º Congresso Estadual dos Municípios, que aconteceu entre 31.03 e 04.04, na cidade de Santos, contou com um painel que debateu a questão ambiental e com um estande da Secretaria Estadual do Meio Ambiente - SMA que ilustrou para aos congressistas o Projeto Ambiental Estratégico Município Verde e o programa de educação ambiental Criança Ecológica.

O grupo de congressistas, formado em sua maioria por prefeitos, vereadores e secretários municipais, assistiu a uma palestra ministrada pelo secretário estadual do Meio Ambiente, Xico Graziano, que apresentou um balanço da primeira fase do projeto Município Verde, durante o painel ambiental. Graziano destacou, entre as 10 diretivas do projeto, a destinação dos resíduos sólidos. “Quando assumi haviam 143 lixões no Estado, hoje existem 50, e até o fim dessa gestão não haverá nenhum lixão funcionando. É tolerância zero”, enfatizou.

Outro ponto abordado por Graziano, durante sua explanação, foi à descentralização do licenciamento ambiental de impacto local, realizado hoje pela Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental – CETESB e pelo Departamento Estadual de Proteção dos Recursos Naturais – DEPRN. “Vamos radicalizar na descentralização por meio de convênios com os municípios, para que os mesmos assumam o licenciamento ambiental realizado hoje pela CETESB e pelo DEPRN. Para isso os funcionários municipais serão capacitados pelos nossos técnicos”, assegurou. De acordo com Graziano, repassar aos municípios os licenciamentos de impacto local já está previsto na legislação. “A Constituição Federal assegura que o que for de impacto local pode ser licenciado localmente, ou seja, pela prefeitura”, apontou.

Para o presidente da mesa do painel de meio ambiente, João Francisco Bertoncello Danieletto, prefeito da cidade de Bocaina, o projeto Município Verde é um dos mais importantes do Governo do Estado. “Ele não restringe o meio ambiente ao conceito de ecologia, mas atinge a qualidade de vida das pessoas”, declarou. Já, para José Figueiredo, prefeito do município de Adamantina, cumprir as metas do projeto não é fácil, mas a municipalidade está empenhada. “Pretendemos melhorar a nossa nota a cada ano”, enfatizou. Adamantina e Bocaina estão entre os 44 municípios que receberam o certificado de Município Verde, classificando-se em 34º e 41º lugares, respectivamente.

O projeto Município Verde contou com a adesão de 628 municípios de todo o Estado. Desses, 606 indicaram seus interlocutores e 332 entregaram seus planos de ação, que foram analisados pela equipe do projeto que certificou os 44 municípios que receberam nota acima de oito para o cumprimento das 10 diretivas estabelecidas. Cada município recebeu uma nota de acordo com suas ações em relação ao tratamento de esgoto, destinação dos resíduos sólidos, mata ciliar, arborização urbana, educação ambiental, habitação sustentável, uso da água, poluição do ar, estrutura ambiental e formação de conselhos de meio ambiente. A equipe do Município Verde estará presente no estande da SMA, durante todo o congresso, explicando e orientando, principalmente aos prefeitos eleitos em 2008, como o projeto é estruturado.

Criança Ecológica

Durante a palestra, Graziano apresentou aos congressistas o programa de educação ambiental - Criança Ecológica. Os prefeitos e vereadores presentes passaram a conhecer os personagens, heróis e vilões, e os locais onde o programa é desenvolvido, abordando as agendas da água, da fauna e da flora, da poluição e do aquecimento global e educação para a vida. Graziano destacou que as crianças participarão de atividades nos espaços, receberão um exemplar do livro “Criança Ecológica – Sou dessa turma”, que deverá ser trabalhado em sala de aula pelos professores que acompanharam a visita e depois poderão acessar o site do programa
www.criancaecologica.sp.gov.br – e aprender brincando com os jogos online.

“A educação ambiental é a prioridade das prioridades do governo para 2009”, apontou e alertou aos congressistas. “Preparem-se prefeitos e prefeitas, pois com esse livro as crianças aprenderão como se tornar um agente ambiental”- finalizou Graziano.

fonte: http://www.ambiente.sp.gov.br/verNoticia.php?id=474

Amazônia, a comunicação e o futuro compartilhado


Por Paulo Nassar, publicado no Terra Magazine

A ética e a responsabilidade social são compatíveis com a expansão dos negócios e o desenvolvimento da economia. É o que têm demonstrado, nos últimos anos, tanto o exemplo de empresas, que investem no desenvolvimento sustentável, cada vez em maior número, como também de produtos financeiros a exemplo dos chamados fundos sociais.

São sementes lançadas nos anos 1970, nos Estados Unidos, com duplo objetivo: em parte, a busca do natural atrativo dos investimentos e, em parte, a determinação de investir em setores considerados politicamente corretos. No Brasil, é um fenômeno recente, tendo seu marco histórico no início deste século, mas que ganha força. Prova disso, é a nascente aliança entre o capital industrial e o capital financeiro para abraçar projetos ecologicamente corretos.

É o que internacionalmente tem se chamado de economia social e solidária. Ela se encaixa à perfeição ao grande debate que hoje ganha corpo no país naquilo que se relaciona, por exemplo, ao desenvolvimento sustentável da Amazônia. Por quê? Esse tipo de postura ainda é quase uma gota de água no oceano, se analisado em âmbito mundial. Na Amazônia, essa gota de água é muito menor, mas não deixa de ser, em hipótese alguma, uma esperança de forte potencial transformador.

Social e solidário

Como desdobramento, Comunicação e o Jornalismo tornam-se de rara utilidade prática para construir um processo transformador. É o que se pode chamar de um tema de atualidade total. O jornalismo e comunicação são partes de uma mesma cadeia de vasos comunicantes: o jornalismo informa, a comunicação contribui para que a informação se transforme em consciência, em educação que transforma e faz evoluir a realidade.

O tema da relação do homem com a natureza é tão antigo quando a discussão da relação homem-homem. No centro, encontram-se o uso racional da ciência, o uso racional da técnica, a geração de riqueza e bem estar. Se olharmos para trás, a verdade é que a natureza sempre foi vista mais como inimiga do que como aliada.

O homem, além de administrá-la, buscou submetê-la e controlá-la. O próprio evangelho cristão não considerava animais e plantas como dignos do mesmo valor que se dá à vida humana. Os tempos eram outros. A vida do planeta não estava ameaçada. A relação homem-homem, fonte inspiradora de revoluções e continuados conflitos sociais, esta sim, era o motor da história. A realidade atual ampliou a perspectiva. As duas relações homem-natureza e homem-homem ocupam o centro das atenções. Motivos: a relação homem-natureza caminha para a predação, enquanto a relação homem-homem trilhou o rumo da crescente exclusão.

Nesse contexto, jornalismo-comunicação tornam-se os novos motores de uma nova história. São o epicentro de uma grande cruzada educadora que irá criar uma nova cultura industrial e das relações de produção. Uma nova cultura onde o ponto forte é a inclusão social, não mais a exclusão. Não serão, é bom que se ressalte, os jornalistas-comunicadores os construtores da história, mas os educadores, os novos apóstolos desses tempos de mudança que começa a escrever a história do futuro.

Cabe a eles aproximar instituições, privadas e pública, que abraçam a economia social e solidária. Cabe a eles realçar o que existe de positivo sendo feito e, assim, consolidar novos paradigmas. Sim, uma revolução pacífica, mas do tipo coperniana. O verdadeiro problema é a crise de um modelo produtivo e de consumo que se encontra fora do lugar.

Força unificadora

Especificamente na Amazônia, esta crise ganha os traços firmes de um modelo que se perdeu, ainda nos idos dos barões da borracha, no labirinto uma visão pré-coperniana do mundo. Ou seja, uma visão onde a Amazônia era um universo isolado, independente por sua própria natureza e vocação.

O desafio do comunicador é mostrar que a Amazônia e o Brasil são um só. Que o destino da Amazônia e do Brasil são indissociáveis. Além de um patrimônio efetivo, a Amazônia é o grande diferencial competitivo brasileiro pelo caráter vasto e imensurável das suas riquezas naturais. Feito o ajuste do modelo, o caminho estará aberto para um novo ciclo de desenvolvimento sustentado.

A economia social e solidária, combinada com uma política efetiva de fiscalização, fará recuar as atitudes predadoras. Fará com que todos os atores sociais passem a ver, consciente ou inconscientemente, a natureza como uma aliada nas complexas relações homem-natureza, homem-homem. E, por este caminho, é que se encontrará também o fio do labirinto para corrigir as desigualdades econômicas e regionais. Por que não há duvidas: o que distingue os temas atuais é a interdependência.

Somos todos interdependentes. A interdependência, o compartilhamento, é o autêntico construtor desse novo ciclo da história que hoje ganha traços firmes no horizonte. Creio, a imprensa e os comunicadores da Amazônia deveriam sair, na frente, dar o exemplo. Construir rede de diálogo não apenas no Brasil, mas também no exterior.

Como a comunicação é a força unificadora dos tempos modernos e a interdependência os fios que estão a tecê-la, os resultados positivos logo se farão sentir uma vez que a região é um terreno aberto, e apropriado, para o investimento social, o capitalismo social.

FONTE: http://www.forumamazoniasustentavel.org.br/artigo/?id=216

terça-feira, 14 de abril de 2009

Festival de cinema em Porto Velho traz 60 curtas sobre meio ambiente


Filmes serão exibidos em cinemas, circos e até terreiros de candomblé.
Obras que se destacarem farão parte de mostra itinerante.

Começa nesta segunda-feira (10), em Porto Velho (RO), a sexta edição do Festcine Amazônia, festival vídeo e de cinema focado no meio ambiente. Sob o lema “A natureza não pode sair de cena”, o evento traz cerca de 60 curta-metragens brasileiros, entre documentários, ficções e animações.

Além da sala oficial, uma mostra paralela levará a sétima arte para escolas, comunidades, um circo e até mesmo um terreiro de candomblé. “Amanhã, por exemplo, teremos uma sessão em Cujubim Grande, a 35 km de Porto Velho”, explica uma das organizadoras do evento, Fernanda Kopanakis. “O festival é totalmente gratuito, em todas as sessões. Nossa proposta é levar o cinema às populações que não têm acesso às salas de exibição”, afirma.

O evento exibe também quatro longas ligados aos problemas ambientais que a região enfrenta. Um deles será o documentário "Sumidouro", do diretor Cris Azzi, que conta a história de duas comunidades que tiveram de ser deslocadas por conta da construção de uma barragem em Minas Gerais. “Como estamos vivendo uma situação muito próxima, achamos a exibição oportuna”, afirma Kopanakis.

Mostra itinerante


Os filmes que se destacarem durante a mostra vão ganhar um espaço em 2009 no Festcine Amazônia Itinerante, que pretende exibir os filmes em 52 cidades de Rondônia, as capitais dos estados amazônicos e cidades da Colômbia, Peru, Bolívia, Portugal e Cabo Verde.

“Ao longo de 2008 percorremos 33 mil quilômetros, fazendo um intercâmbio cultural com comunidades de outros países que vivem os mesmos problemas que a população brasileira”, relata a organizadora.

As exibições do Festcine Amazônia vão até sexta-feira (14). A programação da mostra pode ser vista no site oficial do evento : http://www.festcineamazonia.com.br/


fonte: http://www.globoamazonia.com/Amazonia/0,,MUL856726-16052,00-FESTIVAL+DE+CINEMA+EM+PORTO+VELHO+TRAZ+CURTAS+SOBRE+MEIO+AMBIENTE.html

Territorialidade e meio ambiente centram reunião sobre os pólos

WASHINGTON, EUA, 6 Abr 2009 (AFP) - As reivindicações territoriais sobre o fundo marinho do Ártico e a preservação do meio ambiente na Antártica centrarão nesta segunda-feira a primeira reunião diplomática consagrada aos pólos da Terra.

A secretária de Estado ameriacana, Hillary Clinton, abrirá em Washington os trabalhos deste encontro, que prosseguirá pelo resto da semana em Baltimore (Maryland), 50 quilômetros ao norte da capital.

Apesar do programa oficial mencionar apenas a celebração do 50º aniversário do Tratado da Antártica, que reservou a região do Pólo Sul às atividades pacíficas e garantiu a liberdade da pesquisa científica, as delegações oficiais discutirão sobre petróleo e a plataforma continental ao redor do Pólo Norte.

Em um momento no qual o aquecimento global abriu novas rotas marítimas no Grande Norte, a presença de importantes jazidos de gás e petróleo desperta um interesse grande nos países com costa no Ártico, afirmou recentemente o novo embaixador francês para o tema, Michel Rocard.

O Ártico armazenaria reservas inexploradas de 90 bilhões de barris de petróleo e ainda mais de gás, segundo estimativas da agência americana de pesquisa geológica, USGS.

Os novos recursos representam 13% do petróleo não descoberto, 30% do gás natural não descoberto e 20% do gás natural líquido não descoberto no mundo.

Cinco países disputam o tesouro, descoberto com o derretimento das geleiras: Estados Unidos, Rússia, Canadá, Noruega e Dinamarca, cuja ilha da Groenlândia pode se tornar independente.

FONTE: http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1074978-5602,00-TERRITORIALIDADE+E+MEIO+AMBIENTE+CENTRAM+REUNIAO+SOBRE+OS+POLOS.html

sábado, 11 de abril de 2009

Em São Paulo 25 mil carros apodrecem à beira de uma represa- Saiu no Jornal Nacional



A cidade de São Paulo não sabe mais onde guardar carros apreendidos. Os pátios estão lotados e o maior deles foi interditado por estar ao lado de uma represa que fornece água para a capital paulista.


É um em cima do outro. Dezenas. Centenas. Milhares de carros apreendidos - 25 mil à beira da represa de Guarapiranga, de onde sai a água que abastece quase quatro milhões de pessoas na cidade de São Paulo.

“É impressionante, uma quantidade gigantesca de veículos à
beira do reservatório, é realmente impressionante”, comenta a promotora de Justiça Cláudia Fedeli.

O pátio funcionou durante seis anos. Só nos últimos três meses é que deixou de receber carros, depois da interdição pela Secretaria
Estadual do Meio Ambiente.

“É preciso saber se houve uma contaminação desse solo. Há indícios de que isso possa ter acontecido por vazamento de óleo e de outras substancias. Então é preciso saber se houve a contaminação do sólo e das águas subterrâneas e se houve essa contaminação para que seja dado inicio a um processo de remediação”, explica Claúdia Fedeli.

O advogado do estacionamento contesta:

“Não tem crime ambiental. Inclusive os carros, tudo isso, recebe um tratamento, antes de entrar no pátio, então, se tira combustível, óleo justamente para não vazar e não dar qualquer problema, margem a qualquer problema ambiental”, afirma o advogado Mauro Scheer Luís.

A discussão sobre o depósito à beira da represa levantou outra questão: o que fazer com os carros apreendidos? A cidade de São Paulo tem 14 pátios grandes, todos particulares. E eles já não dão conta. Só um deles recebia entre 30 e 40 carros todo dia.

Eles foram encaminhados pela Polícia Civil que, por falta de garagens públicas, transferiu a responsabilidade para terceiros. Pela guarda, o dono do pátio ganha uma taxa de permanência, quando o carro é liberado. Mas não existem convênios, nem contratos entre os pátios e
o estado.

No caso do pátio da Guarapiranga, o funcionamento foi autorizado por portarias. Em uma delas, o delegado argumenta: Há acumulo de veículos apreendidos. falta espaço na delegacia; falta segurança para impedir o furto de peça e é impossível de ter um pátio próprio.

O uso do estacionamento particular seria em caráter excepcional e provisório. A portaria é de 2003.

E, durante seis anos, o pátio funcionou em área de preservação, sem licença ambiental. De cada dez carros que entravam, saíam dois. Assim, o terreno foi enchendo. São carros com queixa de furto, de roubo, com problemas de documentação, com multas atrasadas.

Agora, a Secretaria de Segurança se comprometeu com o Ministério Público. Para tirar os carros da área da represa, vai fazer leilões. Mas, antes, precisa saber o básico: quantos carros estão apreendidos em São Paulo; quais foram as circunstancias da apreensão e quantos podem realmente ser vendidos.

Não há condições de absorver os veículos que estão na área para a promotoria do meio ambiente, a secretaria disse que não tem onde pôr os carros que estão na área.

Previu um ano até o primeiro leilão e pediu 90 dias pra levantar informações sobre o que a policia apreendeu e guardou no pátio da Guarapiranga.

A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo não quis gravar entrevista. Em nota, a assessoria de imprensa informou que está em estudo a criação de dois pátios que funcionariam em convênio com a prefeitura, para abrigar carros apreendidos em São Paulo.

A Secretaria Estadual do Meio Ambiente não informou se o terreno onde fica o pátio está ou não contaminado.

FONTE: http://jornalnacional.globo.com/Telejornais/JN/0,,MUL1082033-10406,00-EM+SAO+PAULO+MIL+CARROS+APODRECEM+A+BEIRA+DE+UMA+REPRESA.html

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Conferências das Nações Unidas para o meio ambiente e o desenvolvimento social(CNUMAD).


A cada ano que passa a Responsabilidade Social vem aumentando gradativamente nas sociedades mundiais, e as Conferências Mundiais de Desenvolvimento Social (CMDS) tornaram-se um grande marco na história, que destacou o papel da igreja, através das Comunidades Eclesiais de Base e da Teologia da Libertação.

As empresas estão incorporando a responsabilidade corporativa, estabelecendo relações com seus diversos públicos, sendo prescrita pela moral, pois estão além das responsabilidades legais, tendo diferentes posturas.

As Conferências Mundiais de Desenvolvimento Social têm como foco o desenvolvimento social, e ao final de cada conferência é divulgado um relatório definindo os compromissos assumidos pelos países participantes, que tanto podem ser implementados em seu território como podem ajudar no desenvolvimento de projetos em outros países, já que para combater problemas complexos como exploração do trabalho infantil, desenvolvimento urbano, desemprego, saúde e meio ambiente, é necessário que haja cooperação global, pois todos os países têm problemas semelhantes e a união entre eles possibilita uma ação mais eficaz.

Sendo assim, é possível verificar que, as CMDS além de fazer um planejamento de combate à grandes problemas que afligem todo o planeta, também faz com que a sociedade mude seu comportamento e consciência, mesmo se tratando de países diferentes, com idiomas e culturas diferentes, pensem no bem estar social e não simplesmente no individual. Já que a realidade sócio-econômica e ambiental é semelhante, por que não uma realizar uma ação conjunta?

Priscila Souza e Nicole Barbosa

Relações Públicas e a Política Ambiental das Empresas


Configurando-se como uma megatendência contemporânea, que inclui valores éticos e de compromisso social, a questão ambiental poderia ser abordada por diversos ângulos, porque muitas são as vertentes que devem se cruzar para promover uma consciência coletiva voltada para a preservação da natureza, em que se torna imprescindível a ação dos vários segmentos sociais.

Aqui, optamos por destacar o papel das empresas no tratamento das questões ambientais, porque é evidente que parte dos impactos causados ao meio ambiente são de sua responsabilidade.

Além disso, por serem constituídas principalmente por pessoas, seja como agentes produtores, seja como agentes consumidores e serem integrantes de uma ou mais comunidades, também usufruem da qualidade de vida ou dos efeitos nocivos à natureza, que elas próprias podem ajudar a proporcionar.

Muitas empresas estão em busca do aprimoramento de sua atuação e, para tanto, trocam experiências, estudam alternativas, unindo esforços, dentro de uma perspectiva que exige ação efetiva de todos os entes envolvidos com a questão ambiental.

A empresa, nesse sentido, não pode ser vista como vilã ou heroína. Seu significado é muito mais amplo, pois, também como ser social, precisa buscar a resolução de seus problemas, inclusive os de ordem ambiental, para ganhar credibilidade.

Por outro lado, há empresas que não se empenham e não têm boa vontade para buscar soluções que resolvam ou amenizem seus impactos ambientais, mas felizmente, é possível identificar, em certas organizações, uma mentalidade que já vê a questão ambiental não mais como modismo, mas como quesito indispensável para que se mantenha num mercado cada vez mais aberto, competitivo e exigente, onde o compromisso social e a ética são itens levados em consideração.

Com toda essa perspectiva parece-nos natural que a área de Comunicação e, em especial a de Relações Públicas, esteja familiarizada com todo o processo, conjugando esforços com as outras áreas da empresa, para que sejam implementadas ações de divulgação e de conscientização junto aos públicos internos e externos, pois agindo assim, além de ser possível colaborar para a própria educação ambiental, que vem sendo destacada como o caminho que permitirá o reposicionamento de todos os setores da sociedade frente ao meio ambiente, também propiciará maior interação e participação da comunidade para com a empresa e vice-versa.

Já podemos identificar que a questão ambiental vem sendo cada vez mais enfatizada pelas empresas. Prova disso, está no número crescente de organizações que vêm estruturando internamente a área de meio ambiente.
Mesmo com essa perspectiva favorável, percebe-se, todavia, a grande ausência de atuação de profissionais de Relações Públicas e/ou Comunicação nesse contexto.

Esta ausência talvez possa ser atribuída à falta de informação que as empresas têm sobre a importância da área de Comunicação e, em especial, de Relações Públicas, não só na divulgação, mas principalmente na formulação de uma política ambiental que envolva os públicos e que busque o comprometimento e a conscientização de todos.
Há sempre um hiato na política de meio ambiente, quando não se realiza um trabalho sistemático de comunicação, que aproxime e envolva os públicos ligados à empresa, quer sejam seus funcionários, quer os fornecedores, os acionistas, os consumidores, a comunidade, a imprensa.

Este é, portanto, um papel que a área de Relações Públicas pode desempenhar, desde que seus profissionais acompanhem as tendências dos novos tempos, reconhecendo na política de meio ambiente a possibilidade de estabelecer e manter um conceito de responsabilidade e credibilidade para a organização, orientada para a necessidade de uma conduta que atenda ao interesse público.

Profª. Dra. Maria José da Costa Oliveira
Bacharel na área de Relações Públicas. Mestre e Doutora em Ciências da Comunicação. É coordenadora dos cursos de graduação em Relações Públicas e Publicidade e Propaganda, além de coordenadora do curso de Pós-Graduação em Comunicação Pública e Responsabilidade Social da METROCAMP.


Fonte: http://www.sinprorp.org.br/clipping/2007/028.htm

Relações Públicas: ferramentas estratégicas para o meio ambiente


Por Antonio Carlos Lago *

O uso da linguagem para comunicar está presente em todas as atividades empresariais, governamentais e do terceiro setor, assim como nas demais atividades humanas. Entretanto, é nas organizações que as ferramentas de comunicação são utilizadas para facilitar e apoiar a gestão dos administradores. Os resultados das ações de suas atividades são estratégicos para a construção da imagem pública das instituições, criando ambientes de trabalho interno e externo favoráveis e ocupando espaços positivos no conceito da sociedade. Negligenciar a comunicação ou mesmo dirigir-se à sociedade de maneira incorreta pode inviabilizar o processo de trabalho das organizações e afetar o valor de suas marcas.

Para que as atividades de comunicação e meio ambiente possam ser exercidas como funções estratégicas nos negócios das instituições, é necessário que sejam reconhecidas pelos níveis de suas estruturas organizacionais, prioritariamente:

* Pela alta administração, responsável pela definição das estratégias voltadas para os interesses dos governos, acionistas, parceiros e da sociedade;
* Pelos especialistas, que oferecem seus serviços, negociam com os mercados e atendem os segmentos de públicos de interesse das empresas;
* Pelo nível funcional formado pelas coordenações e gerências de produtos e serviços das organizações, e
* Pelo nível institucional, que envolve principalmente os profissionais de comunicação encarregados de estabelecer o posicionamento público das organizações e suas políticas internas e externas.

Essa classificação é apenas para entendermos como as ações de comunicação e meio ambiente são valorizadas ou não nas estruturas organizacionais. O nível institucional, do ponto de vista de comunicação é o mais importante, pois lida não apenas com o esforço de desenvolver ações de legitimação da marca e da identidade corporativa, mas também com as situações de crises geradas a partir de ocorrências de desastres e acidentes ambientais.

Antonio Carlos Lago: Assessor de Relações Públicas do IBAMA, Jornalista e Coordenador do “Grupo de Amigos” da Associação Brasileira de Relações Públicas / DF


Fonte: http://www.revistaambientelegal.com.br/edicao02/novo_olhar1.htm

O Profissional de Relações Públicas e o Meio Ambiente


Escrito por Lisiane Cristina dos Santos Moraes

Os profissionais de relações públicas, e de outras áreas da Comunicação Social, que prestam serviços na área ambiental, precisam conhecer melhor as políticas públicas para planejar e executar corretamente as estratégias de comunicação.

No dia 05 de junho comemora-se o Dia Internacional do Meio Ambiente, mas na verdade, este dia serve apenas como um momento de reflexão sobre os diversos papéis que constituem este complexo enredo que envolve o desenvolvimento e crescimento das empresas e preservação do meio ambiente, o chamado e debatido desenvolvimento sustentável.

No Brasil, o Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS) lançou uma publicação "Negócios com Inclusão social - guia prático para empresas", com o intuito de mostrar que o setor empresarial com visão de futuro começa a fazer a sua parte, procurando sair de um ciclo vicioso, no qual uma maioria de empresas compete por uma minoria de consumidores em potencial, ignorando o mercado latente.

Os consumidores, por outro lado, estão exigindo um maior comprometimento das organizações, demandando investimentos que tragam retorno à sociedade e ao meio ambiente. As organizações que estão investindo em ações sociais e em formas concretas de informar com transparência sobre suas atividades e preocupações com os recursos ambientais. Estão também, cada vez mais, conquistando clientes fiéis.

Os profissionais de relações públicas, e de outras áreas da Comunicação Social, que prestam serviços na área ambiental, precisam conhecer melhor as políticas públicas para planejar e executar corretamente as estratégias de comunicação. A comunicação ambiental é um elo na geração de empregos, negócios e melhoria da qualidade de vida das populações. É necessário estabelecer um modelo de parceria entre governo e o setor privado que atenda os interesses de todos com uma visão global, ética e de longo prazo.

Fonte:http://comunicacao.feevale.br/agecom/index.php/Midia-Impressa-e-Eletronica-para-Relacoes-Publicas/o-profissional-de-relas-pcas-e-o-meio-ambiente.html

Relações Públicas e o Desenvolvimento Sustentável


Desenvolvimento Sustentável: Gro Harlem Brundtland eleita a 1ª Ministra da Noruega em 1986 e a 1ª mulher eleita naquele país. Atualmente diretora geral da Organização Mundial de Saúde (OMS). Foi quem elaborou os conceitos políticos adotados desde a ECO92 realizada no Rio de janeiro, bem como definiu os critérios de desenvolvimento sustentável, criando essa expressão e definição utilizada no mundo inteiro para falar de meio ambiente e interação consciente.

Desde que fui apresentada à complexa problemática do nosso ecossistema, são novidades diárias sobre o assunto: desmatamento, cataclismos naturais, efeito estufa, poluição, reciclagem, soluções surgidas a partir de problemas “familiar isso”.

Enfim um novo universo de dificuldades e possibilidades. Quando digo novo é porque estou olhando agora com uma nova perspectiva para um assunto conhecido.

Estive dia 21/11/2005 no lançamento do livro “Mundo Sustentável” de André Trigueiro, jornalista comprometido com essa causa.

Sai de lá bastante impressionada pela dimensão e urgência do assunto.

Como relações públicas não pude deixar de pensar no quanto podemos fazer pelo nosso planeta. Somos formadores de opinião, estamos atuando junto à alta direção das empresas e instituições como planejadores e administradores da comunicação. Podemos influenciar as decisões e ações dessas corporações de modo a permitir que sejam respeitados os cuidados mínimos com o meio onde vivemos.

Meio ambiente hoje é ou deveria ser uma causa de todos, cabe a nós profissionais da comunicação tornar essa condição intrínseca dentro de qualquer ação proposta ou executável.

É preciso informar para formar, criar condições para quebrar paradigmas, dar sustentação à nova mentalidade, educar sempre!

Só assim as pessoas perceberão, quão ligadas e expostas estão aos efeitos do uso irresponsável dos recursos naturais.

O planeta como ser vivo em constante evolução pede socorro! Não para um médico, mas para todos os profissionais especializados ou não, interagindo entre si nas diversas esferas públicas e privadas.

É preciso um levante em prol da vida e nós RPs podemos e devemos isso as sociedades, então aos colegas de profissão peço: Leiam sobre o assunto, compreendam a gravidade e urgência da situação e mãos a obra.



Milene Gonçalves – Reg. 3026

Conrerp 2ª região SP/PR

Fonte: http://www.sinprorp.org.br/clipping/Newsletterrpbrasil/002.htm

Agendas ambiental e energética devem andar juntas, defende especialista


O consumo de energia crescente no Brasil e, por extensão, em todo o mundo, alerta para a necessidade de uma mudança cultural da sociedade em busca de melhor eficiência energética. A avaliação foi feita na segunda-feira (30) pelo presidente do Conselho Empresarial de Energia da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), Armando Guedes Coelho. Ele disse que investir em eficiência mundialmente resultaria em uma economia de quase 25% da energia que é consumida. “Você consegue produzir a mesma coisa com menos energia e não polui o ambiente.”

O executivo, que é ex-presidente da Petrobrás, considerou correta proposta de integração das agendas ambiental e energética, feita pela Associação Brasileira de Concessionárias de Energia Elétrica (ABCE), visando a facilitar o uso do potencial hídrico brasileiro. A medida evitaria disputas inúteis e o desperdício de energia.

No caso das usinas hidrelétricas do Rio Madeira (Jirau e Santo Antonio), em Rondônia, Guedes apontou que a proibição para a construção de reservatórios de água na região, por questões ambientais, vai impedir a produção de uma quantidade elevada de energia. “Não existindo essa energia, você vai ter que investir em térmicas. E a térmica polui muito mais do que aquilo que você faria lá com os reservatórios”.

A questão tem que ser olhada com cuidado e bom senso para conciliar o desenvolvimento com o meio ambiente, recomendou Armando Guedes, reforçando que as duas agendas – ambiental e energética – devem andar juntas, com o objetivo de obter ganhos em termos de eficiência. “A humanidade vai ter que passar por um processo de aprendizado, de convivência, de tolerância, para buscar o equilíbrio entre esses dois segmentos”.

O presidente do Conselho de Energia da Firjan acredita que a fonte hidrelétrica vai continuar predominando no Brasil. “Mais da metade do nosso potencial hidrelétrico ainda não foi explorado”. A grande questão, a seu ver, consiste no licenciamento ambiental. Advertiu, porém, que o estabelecimento de programas bem estruturados pode garantir a liberação paulatina de licenças.

Armando Guedes participa amanhã (31) do Fórum ABCE Plano Decenal, na Firjan, que vai debater a expansão da oferta de energia, sua relação com as questões ambientais e as alternativas existentes. O Plano Decenal de Energia Elétrica (PDEE) prevê investimentos de R$ 142 bilhões em geração de energia no período 2008/2017, o que representará o acréscimo de 63.935 megawatts (MW) de capacidade instalada na matriz energética brasileira. Desse total, 20.882 MW provêm de usinas térmicas, o que elevará em cerca de 172% o nível de emissão de gases causadores do efeito estufa na atmosfera. (Fonte: Alana Gandra/ Agência Brasil)

FONTE: http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=44628

Ibama comemora 20 anos de luta pela preservação ambiental


O ministro Carlos Minc elogiou nesta segunda-feira (30) a atuação do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que, segundo ele, vem dando agilidade às licenças ambientais, sem perder o rigor necessário à preservação do meio ambiente. Ele destacou o trabalho dos analistas ambientais, tanto na análise dos processos como na fiscalização e combate aos crimes contra a natureza, fundamental para a consolidação da Política Nacional do Meio Ambiente.

Minc discursou na cerimônia do vigésimo aniversário do Ibama, comemorado nesta segunda-feira na sede do órgão, em Brasília, da qual participaram o presidente da entidade, Roberto Messias, o presidente do Senador, José Sarney, que criou o órgão, e o jornalista Fernando César Mesquita, seu primeiro presidente.

Para o ministro, o Ibama é o braço forte do estado no combate à degradação ambiental. Ele lembrou que vem fazendo questão de acompanhar pessoalmente ações do Ibama, como a Operação Arco de Fogo. Elas são exemplos do papel do Instituto, tanto na identificação quanto na repressão dos crimes ambientais e estão contribuindo para mostrar que as autoridades ambientais estão de olho nos desmatadores e estão botando na cadeia os responsáveis por práticas contrárias à preservação, avaliou.

A ampliação do número de analistas, que já foi aprovada pelo Ministério do Planejamento, permitindo a contratação de 500 novos servidores para trabalhar no combate ao desmatamento e ao tráfico de animais na Amazônia, foi lembrada por Minc como uma das medidas para o fortalecimento do Ibama.

Ele considera o papel do Instituto cada vez mais importante, principalmente no que diz respeito ao cumprimento das metas do Plano Nacional sobre Mudança do Clima, que exige o combate às queimadas como forma de redução das emissões. Para ele, o rigor tem de aumentar, sob pena de comprometimento das metas. O ministro assegurou que o Ibama contará com todo o apoio necessário por parte do MMA para prosseguir na sua tarefa, que implica a garantia de preservação de todos os biomas brasileiros. (Fonte: MMA)


Fonte: http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=44638

Medidas anticrise deixam fatores ambientais de lado, dizem especialistas


As medidas do governo brasileiro para tentar amortecer os impactos da crise financeira internacional na economia interna, ao contrário de países como Estados Unidos e Inglaterra, não consideram fatores ambientais na tomada de decisões e estão entre as “menos verdes” do planeta. De acordo com o diretor de políticas públicas da organização não-governamental Greenpeace, Sérgio Leitão, o governo está perdendo a oportunidade de fortalecer o desenvolvimento sustentável e estimular a chamada economia verde.

“As medidas anticrise estão sendo tomadas de forma totalmente desvinculada de critérios ambientais. O governo poderia fazer o 'casamento do ótimo com o bom' – ao mesmo tempo em que estimula o emprego também estimula uma economia moderna, do século 21, que é aquela com baixo consumo de eletricidade e gerando pouco dióxido de carbono,”, apontou.

O professor do Instituto de Relações Internacionais da Universidade de Brasília (UnB), Eduardo Viola, pondera que a maioria dos pacotes de socorro financeiro mundo afora tem elementos para “favorecer a transição para economias de baixo carbono”, o que não é o caso do Brasil.

Segundo Leitão, em países como Estados Unidos e Inglaterra a crise tem sido uma oportunidade para experiências como a exigência de carros menos poluentes para indústrias que receberam socorro financeiro e estímulo à criação de empregos verdes – adotadas pelo presidente norte-americano Barack Obama e pelo primeiro ministro inglês, Gordon Brown.

“Aqui no Brasil só se olha um lado da crise – o econômico – sem olhar o lado da oportunidade, de se resolver o problema do emprego e da economia do ponto de vista da geração de menos poluentes”, comparou.

Um dos maiores exemplos da ausência de contrapartida ambiental nas medidas de socorro à economia, segundo os especialistas, é o programa habitacional lançado no último dia 25, que prevê a construção de 1 milhão de casas, mas sem referências à utilização de tecnologias verdes nos projetos.

“O governo poderia ter feito uma série de exigências de que as casas que serão construídas tivessem coletores de luz solar, que ela é muito mais econômica do ponto de vista da eletricidade. Se o governo desse uma contribuição do ponto de vista da produção massiva, o custo (dessa tecnologia) iria cair de forma significativa”, avaliou Leitão.

O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, chegou a anunciar a inclusão do sistema de aquecimento solar de água para as casas do pacote habitacional. No entanto, a informação não foi confirmada pela Caixa Econômica Federal. De acordo com a assessoria do Ministério do Meio Ambiente, o aval para o projeto ainda depende da área econômica do governo. Procurada pela reportagem, a Caixa informou apenas que os detalhes da participação do banco na execução e financiamento dos projetos serão anunciados esta semana, mas não confirmou a inclusão de subsídios para instalação de placas de energia solar.

Fonte: http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=44865

Responsabilidade Socioambiental/ Estudo de caso do Instituto Mamíferos Aquáticos



Eu,Priscila Souza e Marcos da Cruz,formados pela Universidade Salvador(UNIFACS) e orientados pela doutora Clarissa Braga em 2008, fizemos nosso trabalho de conclusão de curso e com a colaboração de Carina Villas-Bôas o tema: Relações Públicas e Responsabilidade socioambiental/Estudo de caso do Instituto Mamíferos Aquáticos,cuja a proposta foi mostrar que existe um campo pouco explorado pelo profissional de Relações Públicas no contexto das organizações não-governamentais.Neste contexto, esse profissional pode atuar através de uma política de comunicação que amplie as ações da organização não- governamental-ONG e o espectro do público que se pretende atingir.

É neste cenário que propomos o nosso produto final (três esquetes sobre animais aquáticos e um blog), para mostrar as potencialidades do trabalho de Relações Públicas em uma organização não-governamental, que desenvolve ações na área sócio-ambiental.

Dessa forma, torna-se possível estabelecer uma comunicação efetiva, dirigida e segmentada com os diversos públicos. Como conseqüência, o trabalho permite visualizar a contribuição do profissional de Relações Públicas no estabelecimento de parcerias e nas mediações com os diferentes públicos, exercendo um papel fundamental para que as ações sejam conduzidas por um planejamento adequado e coerente.

O nosso projeto foi um grande aprendizado ao longo de 2008, pois vimos na prática o quanto o profissional de Relações Públicas deve saber ouvir, conseguir parceiros e entender as demandas na área de comunicação e, através do conhecimento, buscar estratégias para as necessidades da ONG.

Essa iniciativa de atender a demanda no IMA, fez com que ganhássemos confiança e credibilidade para a realização um planejamento de comunicação após o trabalho de conclusão de curso.

A Sede do Instituto Mamíferos Aquáticos: Avenida Pinto de Aguiar, Rua dos Radio Amadores, Nº 73, Pituaçu, Salvador.