terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

HGE já funciona com gás natural








Graças à parceria com a Companhia de Gás da Bahia – Bahiagás, o Hospital Geral do estado - HGE passa a ser o primeiro hospital público a ter lavanderia e refeitório funcionando com gás natural. Mais limpo, de menor custo e que não agride o meio ambiente, o combustível trará benefícios imediatos a partir do fim da poluição provocada pela queima do óleo, responsável por liberar fuligem preta na atmosfera, ameaçando os moradores que residem nas áreas circunvizinhas.

Davidson Magalhães durante cerimônia no HGE
A obra é uma iniciativa conjunta com a Secretaria de Saúde do Estado – Sesab. “Temos outros projetos pela frente e a nossa proposta é incorporar essa tecnologia também no Hospital Roberto Santos e no Hospital do Subúrbio, que vai ser inaugurado este ano. Da mesma forma, em Feira de Santana, no Complexo do Hospital da Criança e no Clériston Andrade”, adiantou o titular da Sesab, Jorge Solla, que já está em negociação com a Bahiagás quanto à viabilidade dos novos investimentos.

O interesse do secretário se explica nas beneficies da incorporação do gás natural. Além do ganho socioambiental, o HGE terá uma redução nos custos de mais de R$ 400 mil/ano com os serviços de manutenção dos equipamentos da lavanderia, que movimenta, em média, três toneladas de roupa por dia, ou cerca de 70 toneladas por mês. Por ser menos corrosivo, o gás natural representa uma economia de cerca de 50%.

As vantagens se estendem, ainda, à área de segurança, com a eliminação da caldeira da lavandeira e a consequente redução da temperatura em 70%, trazendo mais conforto e melhores condições de trabalho aos empregados. Os cilindros e tanques de armazenamento do óleo usados no refeitório do hospital também foram retirados, proporcionando mais espaço, segurança e praticidade.

“A Bahiagás é um dos principais vetores de desenvolvimento do Estado e nós temos um compromisso muito grande com a responsabilidade social. A parceria com o HGE vai beneficiar toda a comunidade, trará mais economia para o hospital e proporcionará uma melhoria significativa nas condições de trabalho dos funcionários”, afirmou o presidente da Cia, Davidson Magalhães, durante cerimônia que oficializou o início dos trabalhos no Hospital, na manhã de quarta-feira (3/1).

A empresa investiu cerca de R$268 mil no projeto. As obras foram concluídas na primeira quinzena de janeiro/2010 e irão beneficiar também os estabelecimentos comerciais e residenciais do entorno do HGE, incluindo a região da Vasco da Gama, Horto Florestal, Garibaldi e adjacências, que estarão livres dos efeitos da poluição que a queima do óleo lançava no ambiente.

Hospital de referência na Bahia

Caracterizado como de alta complexidade e especializado em urgência e emergência em trauma, o HGE atende cerca de 400 pacientes por dia. São realizadas em torno de 700 cirurgias no mês e nove mil exames de Raio X. O centro de Tratamento de Queimados, com 42 leitos, é referência em todo o estado. O HGE também conta com serviço de atendimento a pacientes com traumato-ortopedia, neurocirurgia, cirurgia de coluna e cirurgia de mão.

A capacidade de atendimento do Hospital será ampliada graças a um plano de construção de prédio anexo, já aprovado para 2012. E a nova obra ainda amplia a economia de combustível, que passa a ser de 500 mil/ano.

Da redação local, com informações da Ascom/Bahiagás

http://www.vermelho.org.br/ba/noticia.php?id_noticia=123736&id_secao=58

Inovação pelo meio ambiente


Painéis solares mais eficientes, banheiros químicos sustentáveis, todos desenvolvidos a partir do bagaço de cana-de-açúcar combinado com polietileno pós-consumo e cinzas de incineração.

O pioneirismo da Cetrel no monitoramento ambiental passa, agora, à inovação em matérias primas para a indústria

Painéis solares mais eficientes, madeira plástica, banheiros químicos sustentáveis, todos desenvolvidos a partir do bagaço de cana-de-açúcar combinado com polietileno pós-consumo e cinzas de incineração. A Cetrel entra 2010 operando em larga escala com projetos em parceria com empresas nacionais buscando alternativas bem-sucedidas ao desmatamento e controle de emissão de gases na atmosfera.

O gerente de inovação e desenvolvimento, Luiz Sampaio, explica que, com a experiência acumulada na área de sustentabilidade, em 2008 a Cetrel obteve a primeira patente do processo para produção de biocompósitos a partir do bagaço da cana-de-açúcar com aplicação que vai da indústria automobilística ao setor da construção civil.

Hoje, a previsão é que R$ 10 milhões sejam investidos este ano na construção do maior centro de pesquisa e desenvolvimento em biocompósitos (novos produtos a partir de resíduos orgânicos) da América Latina, no Estado da Bahia, onde concentra suas operações.

As estimativas dos pesquisadores da empresa são que a cada tonelada de biocompósito usada em placas solares, aproximadamente 1,5 tonelada de gás carbônico (CO2) deixa de ser gerada. Com a madeira plástica, a estimativa é que a cada 33 toneladas de biocompósitos produzidos um hectare de árvores seja poupado.

Energia verde

Suzana Domingues, gerente de inovação tecnológica da Cetrel, destaca a experiência com a indústria sucroalcooleira, de valorização do vinhoto e do bagaço da cana-de-açúcar, com o objetivo de produzir biogás e energia elétrica.

Para otimizar esse processo, em dezembro, a Cetrel e a dinamarquesa Novozymes, líder na produção de enzimas industriais, formalizaram parceria para pesquisa no proces! so de transformação do bagaço da cana-de-açúcar em energia verde. O biogás pode ser usado na geração de energia elétrica para unidades industriais, e a energia excedente pode ser comercializada para a rede elétrica.

Apesar de ter abundante potencial energético na conversão em biocombustíveis e biogás, o bagaço da cana é frequentemente descartado no Brasil.

Além de ações e programas voltados para as atividades de proteção ambiental propriamente ditas, a Cetrel desenvolve projetos de responsabilidade social que contemplam a comunidade em que atua, estimulando a capacidade multiplicadora para promover uma melhor conscientização da sociedade quanto às questões ambientais.

Desenvolve política de educação ambiental, programa de estudo e preservação da fauna e mantém reserva ecológica numa área de 66 hectares no Litoral Norte da Bahia, conhecida como Parque Sauípe.

O Programa de Educação Ambiental (PEA) recebe anualmente a visita de mais de dez mil pessoas, a ! maioria alunos de escolas públicas da Região Metropolitana de Salvador, com ênfase nas comunidades vizinhas de Camaçari, Dias D´Ávila e Mata de São João. As visitas são guiadas por educador ambiental e biólogo, que transmitem noções básicas sobre uso racional de recursos naturais e preservação da fauna e da flora.

Outra ação do programa é curso de formação de multiplicadores em educação ambiental, que busca conscientizar e instruir aqueles que passarão adiante os principais conhecimentos e práticas sobre preservação do meio ambiente.

O programa funciona no Parque Sauípe, na reserva ecológica da Cetrel, localizada no município de Mata de São João e conta com estrutura ampla, incluindo Museu de História Natural, auditório, lagoas, trilhas interpretativas e túnel de observação de fauna.

Criado em 1989, o Programa de Estudo e Preservação da Fauna tem o objetivo de promover a conservação da diversidade biológica, prioritariamente na área de influência do Polo Industr! ial de Camaçari. O programa estende ainda sua atuação por todo o Litoral Norte da Bahia, Recôncavo Baiano, região do Baixo Sul e algumas regiões de caatinga do Estado.

De caráter científico, o programa atua principalmente no campo da Ornitologia (estudo das aves) e de estudos de comportamento animal, realizando um amplo trabalho de identificação de espécies, fundamental para definir as estratégias de preservação dos diversos habitats e das próprias espécies.

http://www.protefer.com/noticias.php?ver=2024

Txai Resort (BA) divulga relatório do projeto Txaitaruga

O Txai Resort divulgou o relatório sobre um de seus projetos mais importantes dentro do núcleo socioambiental, o Txaitaruga. O balanço, o qual engloba a temporada 2008/2009, revela que o projeto de monitoramento acompanhou 77 ninhos, facilitando o nascimento de 5.827 tartarugas.

"O Txai Resort tem uma imensa preocupação em conservar a vida e a natureza local, bem como ajudar a minimizar quaisquer impactos que a presença humana possa causar no meio ambiente", explica André Lameiro, diretor de Vendas e Marketing da Brazil Hospitality Group (BHG), administradora do empreendimento.

Criado em 2004 por meio de uma parceria com a Universidade Estadual de Santa Cruz, na Bahia, o Txaitaruga é uma cooperação com o Projeto Tamar. O resort tem uma equipe para monitorar os ninhos, além de realizar ações de sensibilização com os hóspedes e a comunidade, educação ambiental e de apoio ao desenvolvimento regional.

"Essa ação permite a ampliação da importância da educação e da preservação ambiental", completa Lameiro.
(Juliana Bellegard)

http://www.hoteliernews.com.br/HotelierNews/Hn.Site.4/NoticiasConteudo.aspx?Noticia=55710&Midia=1

Procuradora recomenda medidas para meio ambiente

Em entrevista na manhã desta segunda-feira (08), no programa Bom Dia Alagoas, a procuradora Niedja Kaspary definiu como 'medida extrema, mas necessária' a recomendação expedida à Secretaria Municipal de Proteção ao Meio Ambiente de Maceió (SEMPMA), nessa quarta-feira (03), para que o órgão realize o tamponamento dos esgotos lançados ao mar através de ligações clandestinas na rede de captação de águas pluviais.

“Essa recomendação é mais uma tentativa de coibir o lançamento de esgotos por prédios comerciais e residenciais na orla marítima da cidade. Temos que evitar o agravamento do problema, num local onde é totalmente saneado”, disse a procuradora.

Niedja Kaspary explicou que a secretaria tem 10 dias para atender a recomendação do MPF. “Caso não seja atendida a Procuradoria da República terá que entrar com uma ação civil pública contra a prefeitura, porque ela é o órgão responsável pelas ligações.

Conforme se apurou no procedimento administrativo instaurado, que culminou com a presente recomendação, as ligações irregulares de esgotos à rede de galerias pluviais são as principais causadoras das chamadas “línguas negras” nas praias.

“Esgotos a céu aberto, ligações clandestinas em redes pluviais e lançamento de dejetos, sem qualquer tipo de tratamento, diretamente em águas correntes, riachos e no mar das praias de Maceió são fatos do cotidiano de nossa população”, assevera Niedja Kaspary.

http://gazetaweb.globo.com/v2/noticias/texto_completo.php?c=195838