segunda-feira, 29 de junho de 2009

MEIO AMBIENTE - Serviço Florestal abre consulta pública para plano de outorga 2010


O Serviço Florestal Brasileiro abriu consulta pública para o Plano Anual de Outorga Florestal (PAOF) 2010, documento que traz a relação das florestas federais passíveis de concessão no período. Os interessados têm até 19 de julho para enviar as sugestões. O PAOF está disponível em www.florestal.gov.br. Estima-se que 2 milhões de hectares em 27 unidades de conservação possam ser objeto de licitação em 2010. O número compreende áreas que, ao longo do ano, terão cumprido critérios técnicos e legais para a atividade, entre eles, aprovação do plano de manejo ou relatório ambiental preliminar e instituição do conselho consultivo.

Embora as florestas públicas federais ocupem 196 milhões de hectares no país, apenas parte delas pode ser transferida para uso pela iniciativa privada. O quantitativo exclui unidades de proteção integral, áreas de relevante interesse ecológico (Aries), reservas de desenvolvimento sustentável (RDSs), reservas extrativistas (Resex) e áreas militares. Também não são objeto de licitação áreas sem potencial para concessão, sem plano de manejo aprovado no período de vigência do PAOF, que sejam de uso exclusivamente comunitário ou estejam distante de mercados formais. Para que empresas de diferentes tamanhos participem das licitações, a lei 11.284/06 estabelece que os editais tragam mais de uma categoria de unidades de manejo. Uma delas deve ser de pequeno porte, ou seja, de até 20 mil hectares, e as demais podem ser de médio porte - entre 20 mil e 40 mil hectares –, ou de grande porte – maiores que 40 mil hectares, para concessões na Amazônia.



CONSULTA - A legislação não exige que o PAOF seja colocado em consulta pública, mas o Serviço Florestal tem adotado a medida para tornar o processo transparente e estimular sua divulgação. “As concessões são um novo modelo gestão florestal. Quanto maior a participação de atores-chave, melhor será a implementação e a gestão das florestas públicas”, diz o gerente-executivo de Planejamento do Serviço Florestal, Marcus Vinícius da Silva Alves. As sugestões serão avaliadas e podem ser incorporadas à versão final do documento, que será concluído até 31 de julho. Apesar de se referir apenas a 2010, o PAOF é elaborado com antecedência para que estados e municípios, empresas e organizações civis conheçam a proposta do governo federal sobre onde estão e quais são as florestas passíveis de concessão.

Alves explica que a divulgação do PAOF potencializa as ações dos governos federal e estadual para fins de concessão florestal relativas, por exemplo, à regulação da oferta de matéria-prima florestal. A disponibilização do documento permite ainda que o setor privado planeje a participação nas licitações e que as organizações civis se organizem em torno de futuras demandas. As concessões florestais surgiram com o objetivo de estimular a oferta de madeira legal, evitar o desmatamento e buscar o uso sustentável das florestas, com a extração de produtos como óleos e resinas.

http://www.rondoniaovivo.com/news.php?news=52060

Educação Ambiental


A educação ambiental é uma ferramenta essencial para a melhoria da qualidade de vida da população. A partir dela, estimula-se o exercício pleno e consciente da cidadania (direitos e deveres) e fomenta-se o resgate e o surgimento de novos valores. Ter acesso às informações e conceitos ambientais significa ter condições para refletir sobre as causas e os efeitos da degradação, possibilitando a mudança de comportamento do cidadão e, conseqüentemente, atitudes que visem à sustentabilidade da Terra.

Existem várias definições de educação ambiental. No Capítulo 36 da Agenda 21, é definida como um processo que busca "(...) desenvolver uma população que seja consciente e preocupada com o meio ambiente e com os problemas que lhes são associados. Uma população que tenha conhecimentos, habilidades, atitudes, motivações e compromissos para trabalhar, individual e coletivamente, na busca de soluções para os problemas existentes e para a prevenção dos novos (...)”.

De acordo com a Conferência de Tbilisi, os princípios que devem nortear programas e projetos de trabalho em educação ambiental são:

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Considerar o ambiente em sua totalidade, ou seja, em seus aspectos naturais e artificiais, tecnológicos e sociais (econômico, político, técnico, histórico-cultural e estético).
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Construir-se num processo contínuo e permanente, iniciando na educação infantil e continuando por todas as fases do ensino formal e não formal.
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Empregar o enfoque interdisciplinar, aproveitando o conteúdo específico de cada disciplina, para que se adquira uma perspectiva global e equilibrada.
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Examinar as principais questões ambientais em escala pessoal, local, regional, nacional, internacional, de modo que os educandos tomem conhecimento das condições ambientais de outras regiões geográficas.
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Concentrar-se nas situações ambientais atuais e futuras, levando em conta também a perspectiva histórica.
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Insistir no valor e na necessidade de cooperação local, nacional e internacional para prevenir e resolver os problemas ambientais.
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Considerar, de maneira clara, os aspectos ambientais nos planos de desenvolvimento e crescimento.
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Salientar a complexidade dos problemas ambientais e, conseqüentemente, a necessidade de desenvolver o sentido crítico e as aptidões necessárias para resolvê-los.

http://www.feam.br/index.php?option=com_content&task=view&id=21&Itemid=70

A união faz a força, o Brasil ajuda e o meio ambiente agradece


Pedro da Cunha e Menezes


Desde que em 1872 Yellowstone foi declarado o primeiro Parque Nacional no mundo, a discussão sobre conservação ambiental tem evoluído muito. Inicialmente, a razão principal para se criar um parque era salvaguardar para futuras gerações uma área natural de extrema beleza ou grande importância ambiental. À medida que o tempo foi passando, a população mundial se multiplicando e crescentes nacos de áreas pristinas foram sendo desmatados para a agricultura, pecuária e urbanização, ficou patente que, a criação pura e simples de parques não era suficiente e que seria necessário fazer algo mais caso efetivamente quiséssemos preservar o meio ambiente. Foi assim que surgiu a recomendação da União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN) de que todos os países devem fazer um esforço para preservar pelo menos 10% de cada ecossistema que existam em seus territórios. Tal recomendação, logo incorporada ao pensamento científico desencadeou, sobretudo a partir da década de 1970, uma onda de decretos mundo afora criando uma série de novas unidades de conservação que, nos ultimos 35 anos, multiplicaram exponencialmente a área protegida nos cinco continentes.

Principalmente a partir da década de 1980, entretanto, pesquisas científicas demonstraram que a política de criar Unidades de Conservação é por si só insuficiente para garantir a preservação dos ecossistemas de forma íntegra, isto é, sem a extinção de várias de suas espécies. Parques isolados transformam-se em “ilhas ecológicas” dificultando a troca genética das espécies que encerram e, dessa maneira, enfraquecem o material genético das espécies, o que em alguns casos leva à extinção. Baseada nessa premissa, a UICN criou a máxima que “reservas agrupadas são melhores que reservas distantes umas das outras e reservas conectadas por corredores de habitat são melhores do que reservas não ligadas por tais conexões”.


http://www.oeco.com.br/todos-os-colunistas/46-pedro-da-cunha-e-menezes/17047-oeco_22741

Suassuna: "Soja transgênica ajuda o meio ambiente, pois exige menos agrotóxico"


O relator do projeto da Lei de Biossegurança, senador Ney Suassuna (PMDB-PB), sustentou na defesa de seu substitutivo que a "soja transgênica ajuda o meio ambiente, pois exige menos agrotóxico". A soja tradicional recebe até seis aplicações de agrotóxicos, enquanto a transgênica é colhida tendo recebido apenas um herbicida.< />

- Há muita desinformação sobre esse assunto. Quem é contra os transgênicos se aproveita da desinformação das pessoas para propagar mitos equivocados sobre o assunto - afirmou.< />

Suassuna informou ainda que os Estados Unidos já plantam 112 variedades transgênicas de cereais e leguminosas e outros produtos alimentícios, enquanto no Brasil só se planta, ainda de forma irregular, uma variedade de soja. Países como o Brasil "não podem se dar ao luxo de dispensar os produtos transgênicos", que têm custo menor e ainda reduzem a poluição do meio ambiente por herbicidas, ponderou.< />

Na falta de uma legislação sobre o assunto, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) teve de fazer acordos com a Argentina para pesquisar lá uma variedade de mamão resistente a uma doença devastadora da cultura. O mesmo aconteceu com o feijão, que vem sendo pesquisado nos Estados Unidos, em acordo com a Embrapa. Para conseguir mudas de banana resistente a algumas doenças, a empresa teve de se dirigir à América Central.

- Vamos ser realistas. Se o Congresso não aprovar uma lei para os transgênicos, sementes obtidas em outros países vão entrar aqui de forma ilegal e dominar nossas plantações, como vem acontecendo com a soja. É melhor que os pesquisadores brasileiros desenvolvam nossas sementes, atendendo aos interesses nacionais - acrescentou. Suassuna disse ainda que uma organização não-governamental que luta no Brasil contra os transgênicos "veio de um país onde esses produtos são pesquisados e plantados".

Ao responder por que não havia separado em seu substitutivo os transgênicos das pesquisas com células-tronco embrionárias, Suassuna informou que tentou isso, mas não havia respaldo regimental para esse caminho. Afirmou ainda que a solução que apresentou sobre pesquisas com células-tronco embrionárias contentou "a quase totalidade" das igrejas, dos cientistas e outros setores envolvidos.


http://www.direito2.com.br/asen/2004/out/6/suassuna-soja-transgenica-ajuda-o-meio-ambiente-pois-exige-menos

Ibama premia 19 notáveis da área ambiental e Sarney


José Sarney foi um dos 20 agraciados com a medalha comemorativa da cerimônia em homenagem aos 20 anos do Ibama, realizada na segunda-feira. O senador foi escolhido por ter criado o órgão e representado o Congresso Nacional na primeira Conferência Mundial de Meio Ambiente, em Estocolmo. Os méritos do ex-presidente da República são questionados em denúncias como a do deputado federal Domingos Dutra, que o acusa de fechar o acesso a cinco praias do município de Raposo, no Maranhão (leia aqui nota do Blog Verde).

A cerimônia, realizada no auditório da sede do Ibama, em Brasília, premiou ainda outras personalidades, muitos com reconhecimento público na área ambiental. Dois jornalistas de peso na área ganharam medalha: Cláudio Savaget, que desde 1990 comanda o Globo Ecologia, considerado uma iniciativa pioneira na educação ambiental; e Paula Saldanha, que dedicou parte da carreira a programas sobre meio ambiente e é presidente do Instituto Ecológico Terra Azul.

Foram homenageados com a medalhas grandes pesquisadores do meio ambiente no Brasil: o professor Paulo Nogueira Neto, primeiro presidente do Conselho Nacional de Meio Ambiente e único representante da América Latina na Comisão Brundtland da ONU, que preparou o relatório Nosso Futuro Comum; o jurista Paulo Afonso Leme Machado, primeiro acadêmico a tratar do direito ambiental no país, autor de cinco livros sobre o tema e agraciado com o Prêmio Elisabeth Haub, concedidopelo Conselho Internacional de Direito Ambiental e pela Universidade de Bruxelas; Herman Benjamin, ministro do Superior Tribunal de Justiça especialista na área ambiental e membro da delegação brasileira na Cúpula da Terra, em Johannesburgo, em 2002; e Judith Cortesão (in memorian), uma das mais respeitadas ambientalistas do mundo e participante das duas primeiras expedições brasileiras à Antártica da história.

Entre os dez indicados pelo Conselho Gestor do órgão, foram premiados ainda Antonio Danilo, designer que criou a logomarca do Ibama; Elvez Ismar Martins (in memorian), servidor do Ibama morto em acidente durante fiscalização; Franciso Canindé, servidor mais antigo do Ibama, que começou a carreira em 1954 na Caixa de Crédito de Pesca e, quando o Ibama foi fundado, foi para o escritório do Rio Grande do Norte.

Outros dez funcionários do Ibama foram escolhidos pelos próprios servidores: Jonas Moraes Corrêa, Fausto Silva Júnior, Guilherme Gomes de Souza, José da Silva Quintas, José Fernando Pedrosa, Márcia Silva, Miriam Vaz Parente, Roseana Duarte Trein, Sueli Monteiro de São Martinho Carvalho e o primeiro presidente do Ibama, Fernando César Mesquita, responsável pelo fortalecimento do órgão.

Educação universal de qualidade é um sonho que está à mão', diz ministro

O ministro da Educação, Fernando Haddad, falou nesta sexta-feira (5) que o Brasil passa por um momento em que há um "alinhamento de forças sociais" em prol da educação.


“A educação universal de qualidade é um sonho que está à mão”, disse.


Ele deu a declaração durante o lançamento do programa “Globo Educação”, que começa a ser veiculado aos sábado, a partir do dia 6, na TV Globo e no canal Futura.


“O programa vai ter um papel fundamental para o momento que o Brasil vive. Brasil parece querer despertar para o desafio da educação. Não se pode falar em desenvolvimento humano sem falar em educação”, falou Haddad.


Além do ministro, estavam presentes no evento: o vice-presidente executivo das Organizações Globo e presidente da Fundação Roberto Marinho, José Roberto Marinho, as secretárias estadual e municipal de Educação, Tereza Porto e Claudia Costin, respectivamente, e o presidente do Compromisso Todos pela Educação, Mozart Ramos, além de outras autoridades.


“Assim como o ‘Globo Ecologia’ também é educativo, o ‘Globo Educação’ é uma oportunidade incrível direta, didática, de mostrar como algumas comunidades e escolas estão resolvendo os seus problemas e estão trazendo uma melhora significativa no rendimento dos alunos”, explica o presidente da Fundação Roberto Marinho, José Roberto Marinho.


A jornalista Helena Lara Resende apresentará o programa que tem como objetivo compartilhar experiências de diferentes escolas do Brasil inteiro e levar o ambiente acadêmico para além dos muros dos colégios.


Personalidades

Além de mostrar o cotidiano de aulas, giz e quadro-negro, personalidades, como a cantora Marisa Monte, também vão contar sobre os seus anos de colégio.

No lançamento, o aluno da Escola municipal Pedro Lessa, Lucas do Rap, contou a sua história, de como participou do grêmio estudantil e fez campanha para a eleição da direção do seu colégio.

“Meu sonho é voltar à escola como professor”, contou.


O programa vai ao ar na TV Globo aos sábados às 6h10 e aos domingos no canal Futura, às 10h30, sendo reapresentado às 13h30 do mesmo dia.

http://g1.globo.com/Noticias/Vestibular/0,,MUL1184180-5604,00-EDUCACAO+UNIVERSAL+DE+QUALIDADE+E+UM+SONHO+QUE+ESTA+A+MAO+DIZ+MINISTRO.html

sexta-feira, 5 de junho de 2009

DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE: A IMPORTÂNCIA DA PRESERVAÇÃO DA NATUREZA





Sérgio Luiz de Carvalho

Nesta semana, que começa no dia 30 de maio e vai até o dia 05 de junho de 2004, estamos vivenciando a semana do meio ambiente. No dia 05 de junho como acontece todos os anos estará sendo comemorado o dia mundial do meio ambiente, data extremamente importante para a conservação da natureza. A preocupação com a conservação da natureza vem se acentuando nos dias atuais em função das atividades humanas, as quais têm ocasionado seríssimos problemas de degradação ambiental, a ponto de comprometer, caso não sejam tomadas medidas emergenciais, os recursos naturais, as condições de vida e consequentemente, toda a vida futura no planeta.


O amor à natureza e o desejo de que ela seja preservada ou utilizada racionalmente pelo homem já podem ser verificados nos primeiros livros sagrados. Praticamente todos eles mencionam a vida das plantas, dos animais silvestres e do homem, como elementos integrantes do meio ambiente. Entre outros podem ser mencionados os Vedas, a Bíblia e o Corão. Diversos são os textos escritos, alguns deles, há quase 2.500 anos atrás na India cujos relatos mencionam uma preocupação acentuada com a conservação da natureza e vários são os líderes espirituais, entre eles Shiddarta Gautama, o Buda que demonstraram esta preocupação. Curioso é que São Francisco de Assis, tanto tempo depois, abraçaria os mesmos princípios, certamente sem conhecimento das crenças e filosofias pregadas pelos homens daquelas longínquas paragens.


Além dos princípios religiosos, os homens santos veneravam o ar, a água, a terra (alimento) e o fogo (energia), todos considerados como partes integrantes do Cosmos e sem os quais não teríamos condições de vida. Procuravam demonstrar a inter-relação de todos os seres vivos e dos elementos abióticos que os cerca. Isso identifica a disciplina que hoje estudamos nas universidades sob o nome de Ecologia.
O amor de Francisco de Assis demonstra abrangência universal. Poucos terão se irmanado tanto com o universo como ele, ao contemplar em seus retiros para meditação os elementos naturais, que chamava de “irmãos” – o sol, o ar, a água, as estrelas, as plantas e os animais. No seu extraordinário “Cantico al fratte Soli” louva a grandeza do Criador e todas as criaturas.


Muitos anos depois, mais precisamente no ano de 1854, em resposta a uma proposta do presidente dos Estados Unidos Ulysses Grant, de comprar grande parte das terras de uma nação indígena, oferecendo, em troca, a concessão de uma outra “reserva” obteve-se como resposta do Chefe Seatle, aquele que tem sido considerado através dos tempos como um dos mais belos e profundos pronunciamentos já feitos a respeito da defesa do meio-ambiente. Neste pronunciamento, o chefe indígena faz um alerta contra a exploração predatória feita pelo homem branco, ao provocar desflorestamentos, a poluição da água, do solo do ar e ao dizimar populações animais, inclusive a do bisão americano, que quase foi levada à extinção pela caça indiscriminada. Enfatizava as conseqüências negativas desta degradação provocada pelo homem branco. Entre outras afirmações dizia o Chefe Seatle o seguinte : “O que ocorrer com a Terra recairá sobre os filhos da Terra. Há uma ligação em tudo”. Vale ressaltar que a visão “profética” do grande Chefe Indígena, acabou se confirmando com precisão admirável, demonstrando um profundo conhecimento das leis que regulam a natureza pois através das atividades do homem moderno ocorre hoje um processo de intensa degradação do meio ambiente.



Em 1962, uma nova obra veio a causar grande impacto no meio científico e social, isto é, o livro Silent Spring (Primavera Silenciosa) escrito por Rachel Carson nos Estados Unidos que foi o primeiro brado de alerta, contra o uso indiscriminado de pesticidas e que teve repercussão mundial, contribuindo para que práticas conservacionistas como o Manejo Integrado de Pragas (MIP) passasse a ser implementado.


Fonte: http://www.agr.feis.unesp.br/ji05062004.php

SEMANA FIESP


Com o eixo temático “O Estado de São Paulo que queremos”, um novo formato e uma nova proposta, pretende-se discutir e delinear os desafios e oportunidades da indústria paulista relativos ao desenvolvimento industrial e às questões socioambientais. Serão consultadas as bases regionais da indústria paulista e, para tanto, serão realizados, entre março e abril de 2009, oito eventos macrorregionais com caráter propositivo e centralizados em regionais do Ciesp, quais sejam, Sorocaba, São José do Rio Preto, Ribeirão Preto, Bauru, Campinas, São Paulo-Distrital Oeste, Cubatão e São José dos Campos.

A programação geral de cada evento macrorregional conta com meio-dia reservado para discussões, elaboração de propostas e relatos, que ocorrerão em três grupos de trabalhos, relacionados a três campos temáticos, sendo:

1. tecnológico e de capacitação;
2. regulatório, de licenciamento e planejamento ambiental; e
3. de incentivos e financiamentos para ações socioambientais.

Os trabalhos estarão apoiados em roteiro sugerido, anexo ao programa, fornecido às coordenações dos eventos macrorregionais e a todos os participantes.

Todos os eventos envolverão todas as entidades representativas da indústria paulista, quais sejam, sindicatos e associações da indústria, Ciesp e Fiesp, as próprias empresas e demais partes interessadas. Esses, juntos ao DMA/Fiesp e às diretorias regionais do Ciesp, deverão apresentar, para os três campos temáticos, os desafios e oportunidades do setor industrial.

No dia 04 de junho, na véspera do dia internacional do meio ambiente, ocorrerá um evento final, na sede da Fiesp, quando serão sintetizadas todas as propostas advindas das oito regiões do Estado para os três campos temáticos mencionados.

Será publicado um documento final, para divulgação ampla, em junho, agrupando e sintetizando as propostas e conclusões deste grande ciclo de eventos.

Fonte: http://www.fiesp.com.br/meioambiente/

Batalhão Ambiental abre Semana do Meio Ambiente 2009


Com o tema Reutilizar e Reciclar para nossa casa Preservar, o Batalhão de Polícia Ambiental da Polícia Militar de Rondônia, com sede no município de Candeias do Jamari, abriu na manhã desta sexta-feira, 29, em seu auditório, a Semana do Meio Ambiente 2009. O evento contou com a participação do subcomandante da PM coronel Adilberto Maciel, o prefeito do município Oswaldo Souza Dinho, do PV, o tenente coronel PM Vilson Machado, Comandante do BPA, policiais militares, diretores, professores e alunos de Escolas públicas naquela cidade.A preocupação com a destinação do lixo produzido pela sociedade foi o que motivou o tema que tem como objetivo despertar a responsabilidade ambiental da comunidade escolar, e por meio desta, a sociedade em geral, no sentido de tornar as questões ambientais parte da vida de cada um, “efetivando assim, a verdadeira cidadania ambiental”, disse o tenente coronel PM Vilson.

Para o coronel Maciel, subcomandante da PM, a educação ambiental com foco na preservação do meio ambiente é de fundamental importância para esta e as gerações que advirão. Temos que cuidar do que é nosso, pediu ele, alertando para a presença de estrangeiros em nossa Amazônia. “ As outras nações se arvoram em tê-la, por isso é necessário que estejamos sempre promovendo esta conscientização de nossa sociedade, preservando-a”.

Com as atividades que serão desenvolvidas fica claro que não podemos agir somente de maneira repressiva, mas preventiva, sendo esta a bandeira do governo do Estado, pois a educação ambiental é a melhor maneira de realizar prevenção.

O prefeito Oswaldo Sousa, o Dinho, de Candeias do Jamari, se manifestou favorável a todo tipo de conscientização, pois, segundo ele, muitos dos que não foram orientados para preservar a natureza, hoje, estão
disponibilizando recursos para controlar e preservar onde vivem.

Atividades

Várias são as atividades dos policiais do Batalhão Ambiental, a partir deste sábado, 30. Ação Global, no SESI com início às 8 horas e término às 18 horas. No domingo, 31, as atividades serão desenvolvidas em parceria com a SEMA – Secretaria Municipal de Meio Ambiente, das 17 horas às 21 horas no Parque da Cidade, em Porto Velho. Dia 1, será no CSAC – Consórcio Santo Antonio Civil no canteiro de Obras da Usina de Santo Antonio, das 6h15 às 15 horas. Também no dia 1, das 8 horas às 20 horas a programação será no parque da cidade.

Dia 2, os policiais recebem no Batalhão, a vista da APAE a partir das 8 horas. Dia 3, retornam ao CSAC. Dias 4 e 5, Gincana Ambiental no Batalhão e passeata do IBAMA na praça Jonatas Pedrosa em Porto Velho, com início às 8 horas. No dia 6, novamente no Canteiro de Obras da Usina de Santo Antonio, a partir das 8 horas com a Operação Verão Limpo.

Fonte: http://www.pm.ro.gov.br/index.php/news/1-latest-news/180-lenilson.html

Os perigos


Ozônio destruído

A camada de ozônio, composta de um gás rarefeito - o ozônio -, vinha impedindo, há milhões de anos, a passagem dos raios ultravioletas do sol. Com o poder de reduzir a capacidade de fotossíntese dos vegetais, esses raios prejudicam o sistema imunológico do homem, e podem provocar câncer de pele e doenças nos olhos, como a catarata.

A destruição dessa camada se deve à emissão de poluentes no ar, sendo o cloro presente em clorofluorcarbonetos (CFCs) seu principal inimigo.

Ele é usado como propelente de sprays, em chips de computadores e, principalmente, em aparelhos domésticos, como geladeira e ar-condicionado.

São dois os químicos que, em 1974, chamaram a atenção para a relação entre o CFC e a diminuição da camada de ozônio: o norte-americano Frank Rowland e o mexicano Mario Molina, ambos ganhadores do Prêmio Nobel de Química de 1995.

Em 1992, um novo vilão aparece para pertubar a camada de ozônio. Trata-se do brometo de metila, inseticida utilizado em plantações de tomate e morango e muito mais nocivo que o CFC, apesar de existir em menor quantidade.

Várias políticas ambientais foram implementadas em todo o mundo para reverter esse fato. O governo brasileiro, por exemplo, reduziu em 31% o consumo de CFC, entre os anos de 1988 e 1995, e parece que os resultados dessas políticas já são notados. A Organização Mundial de Meteorologia das Nações Unidas registrou uma diminuição dos gases nocivos na atmosfera, exceto o brometo de metila. O buraco da camada de ozônio, no entanto, continua aumentando e só deve estar recuperada na metade do século XXI. Mas isto se forem respeitadas todas a metas do Protocolo de Montreal, assinado em 1987 no Canadá, onde 24 países se comprometeram, entre outras coisas, a restringir à metade a produção de CFC até o presente ano.


Florestas mortas

O desmatamento em grande escala já chega a 46% das matas primitivas da terra. Dos 62.200.000 Km2 de florestas originais, somente 33.400.000 ainda cobrem a superfície do planeta.

Todo ano, cerca de 170 mil Km2 de mata simplesmente desaparecem, sendo a principal forma de desmatamento as queimadas de grandes áreas para o cultivo da agricultura e a prática da pecuária. A comercialização da madeira, a expansão dos centros urbanos, a construção de estradas e o extrativismo de interesse econômico são outros importantes motivos que levam à devastação.

Segundo o Fundo Mundial para a Natureza (WWF), o Brasil é o recordista no mundo em desmatamento, sendo derrubados anualmente na Amazônia em torno de 15 mil Km2 de floresta.


Poluição


Poluição do ar, das águas, do solo, sonora, diversas designações para um único problema: a interferência negativa do homem no equilíbrio ambiental, quando exerce suas atividades cotidianas em casa, no trabalho, em todo o lugar, enfim. A emissão de resíduos sólidos, líquidos e gasosos em quantidade acima da capacidade humana de absorção é o que chamamos de poluição.

Exemplo de poluição do ar: indústrias químicas e siderúrgicas lançando na atmosfera óxidos sulfúricos e nitrogenados e enxofre.

Poluição das águas: o esgoto que suja rios, lagos e áreas de mananciais. De acordo com a ONU, dois terços da humanidade podem vir a passar sede, em menos de 30 anos.

Poluição do solo: causada pelo acúmulo de lixo sólido, como embalagens de plástico, papel e metal. Uma solução viável para esse tipo de poluição seria a prática da reciclagem do lixo.

Poluição sonora: barulho dos carros. Nas principais ruas da cidade de São Paulo, os níveis de ruído atingem de 88 a 104 decibéis. O máximo tolerável é 85 decibéis.


Convenção sobre a mudança do clima


No Protocolo de Kyoto, assinado em 1992, os países industrializados se comprometeram a reduzir até o ano 2000 suas emissões de dióxido de carbono para os níveis encontrados no ano de 1990, a fim de não modificar ainda mais o já alterado clima do planeta. Em seu processo de revisão e atualização, essa convenção sofreu uma retificação, em 1997, em Kyoto, no Japão, e por isso ela ficou conhecida como Protocolo de Kyoto. Nessa ocasião, ficou decidido que os países que aderiram reduziriam suas emissões, combinadas de gases de efeito estufa, em pelo menos 5%, entre os anos de 2008 e 2012.

Aberto para assinaturas a partir de 1998, com adesão de cerca de 180 países, esse acordo ainda não foi assinado pelos EUA, país responsável por quase um quarto das emissões globais de dióxido de carbono na atmosfera.


Cidades: as mais poluídas

Atenas (Grécia), Bangcoc (Tailândia), Budapeste (Hungria), Buenos Aires (Argentina), Cairo (Egito), Calcutá (India), Cidade do México (México), Cracóvia (Polônia), Jacarta (Indonésia), Karachi (Paquistão), Londres (Reino Unido), Los Angeles (EUA), Manila (Filipinas), Moscou (Federação Russa), Mumbai (India), Nova Délhi (India), Nova York (EUA),

Fonte: http://www.brasilcultura.com.br/almanaque-brasil-cultura/dia-mundial-do-meio-ambiente/

O Dia Mundial do Meio Ambiente em 2009


Foi no ano 1972, em Estocolmo, na Suécia, no seu primeiro encontro mundial sobre meio ambiente, que a ONU (Organização das Nações Unidas) instituiu o dia 5 de junho como o “Dia Mundial do Meio Ambiente”, o Dia da Ecologia. Naquele momento também foi criado o UNEP (PNUMA) Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente. E se confirmou que o meio ambiente deve estar no centro das preocupações da humanidade, e que o futuro da Terra depende do desenvolvimento de valores e princípios que garantem o equilíbrio ecológico.

Agora, depois de 37 anos, em 2009, neste Dia Mundial do Meio Ambiente, devemos nos perguntar se, de fato, o meio ambiente está no centro de nossas preocupações. E a resposta deve vir das ações cotidianas das pessoas, dos empreendimentos das empresas e das políticas dos governos. Será que, a partir de 1972, o meio ambiente ganhou centralidade em nossas decisões, em nossos pensamentos e ações?

Não há dúvida de que a questão ecológica ganhou espaço na mídia, nas escolas, nas conversas cotidianas, nos movimentos sociais, partidos de várias tendências, nas pastorais, nas universidades e em vários lugares e espaços da vida social. O meio ambiente ganhou o discurso da nossa geração, virou tema propício para nossas conversas. Agora, porém, cabe-nos uma autocrítica. Neste período em que progredimos tanto na maneira de ver a questão ambiental, evoluímos no debate e alargamos os espaços de ocupação das temáticas ambientais, precisamos interrogar nossas ações e avaliar os resultados das nossas decisões sobre o meio ambiente.

Com tanto debate que a ecologia nos proporcionou, será que realmente mudamos a maneira de pensar e ver a vida? Mudamos nossas arcaicas concepções sobre a natureza, sobre as pessoas e as mais diversas formas de vida? Estamos preocupados. Sim! Mas, estamos decididos a mudar o padrão de consumo, por exemplo? Aprendemos a usar os recursos naturais de forma sustentável? Ainda mantemos nossa ganância, o luxo, a opção pelas facilidades a todo custo, sem nos perguntarmos sobre a capacidade sustentável do planeta e sobre as necessidades das outras pessoas e de outros povos?

Já no primeiro encontro da ONU sobre meio ambiente, acima referido, se confirmou que o futuro da Terra depende do desenvolvimento de valores e princípios que garantem o equilíbrio ecológico. E, hoje, onde estão esses valores e princípios? Se eles existem, então, devem estar movendo nossas ações. A ecologia nos abre os horizontes, nos faz ver a realidade socioambiental, nos interpela para a ação, mas questiona e ilumina nosso agir. Não basta simplesmente agir, é preciso mudar, transformar de dentro para fora.

Como diz o teólogo Leonardo Boff, é preciso mudar nosso paradigma. Ou seja, precisamos mudar a matriz do nosso modelo de sociedade, das nossas concepções, valores, pensamentos, conceitos. Uma mudança de vida para preservar a Terra e tudo o que vive nela, requer uma mudança profunda no ser humano. Em relação a muitas coisas, até podemos fazer opções e tomar atitudes sustentadas por campanhas publicitárias. Mas, as nossas ações ecológicas precisam ser sustentáveis, precisam ser amparadas por valores e princípios fundamentais e profundos. Nosso agir ecológico deve ser consistente, não pode ser descartável e precisa consistir e evoluir de geração em geração.

No Dia Mundial do Meio Ambiente de 2009, após 37 anos de a data ser proclamada, temos algo importante a fazer. Como humanidade, precisamos olhar nossa trajetória e, pensando no futuro, nos perguntar sobre quais os valores e princípios que estamos assumindo e incorporando na nossa vida, e que podem garantir o equilíbrio ecológico da Terra. Precisamos conferir se meio ambiente, de fato, ganhou a necessária centralidade. A questão é esta. No centro de nossas decisões e de nosso agir está a integridade da vida ou a mesquinhez do lucro, do luxo e do consumismo?

Precisamos pensar bem e agir bem, pois, a vida sente os reflexos de nossas ações e decisões. Um relatório divulgado pelo Fórum Humanitário Global no último dia 29 de maio, diz que “a mudança climática mata cerca de 320 mil pessoas por ano, de fome, doenças ou desastres naturais, e o número deve subir para 500 mil até 2030”. E para os que só pensam no lucro e em nome do crescimento econômico degradam o meio ambiente, é importante lembrar que os prejuízos causados pela mudança climática já superam os 125 bilhões de dólares ao ano. E este valor é mais do que a ajuda dos países ricos para os pobres.

Que o Dia Mundial do Meio Ambiente, o Dia da Ecologia, nos faça pensar e agir. E também nos ajude a mudar o modo de pensar e agir. Pensar sem agir é anular o pensamento e agir sem pensar é a pura prepotência de achar que se está fazendo tudo certo.

Frei Pilato Pereira - Blog "Olhar Ecológico.

Fonte: http://www.correiodobrasil.com.br/noticia.asp?c=153446

SAL DA TERRA Beto Guedes e Ronaldo Bastos

Anda, quero te dizer nehum segredo
Falo nesse chão da nossa casa
Vem que tá na hora de arrumar

Tempo, quero viver mais duzentos anos
Quero não ferir meu semelhante
Nem por isso quero me ferir

Vamos precisar de todo mundo
Pra banir do mundo a opressão
Para construir a vida nova
Vamos precisar de muito amor
A felicidade mora ao lado
E quem não é tolo pode ver

A paz na Terra, amor
O pé na terra
A paz na Terra, amor
O sal da

Terra
És o mais bonito dos planetas
Tão te maltratando por dinheiro
Tu que és a nave nossa irmã

Canta, leva tua vida em harmonia
E nos alimenta com teus frutos
Tu que és do homem a maçã

Vamos precisar de todo mundo

Um mais um é sempre mais que dois
Pra melhor juntar as nossas forças
É só repartir melhor o pão
Recriar o paraíso agora
Para merecer quem vem depois

Deixa nascer o amor
Deixa fluir o amor
Deixa crescer o amor
Deixa viver o amor
(O sal da terra)

Flash Mob (protesto relâmpago) marca Dia do Meio Ambiente em três estados

Danielle Jordan / AmbienteBrasil

As formas de protesto estão mudando. Guerra de travesseiros, pessoas sem calças na rua... quem nunca ouviu falar dessas manifestações rápidas que são divulgadas principalmente pela internet? São pequenos grupos que se mobilizam e combinam formas de manifestação. A moda invade o mundo e agora também a temática ambiental.

Nesta sexta-feira, dia 5, um Flash Mob será realizado em três estados para celebrar o Dia Mundial do Meio Ambiente. Organizado por uma empresa mineira, a TencoCBL, o “Dia Garden”, como foi batizada a ação, acontece no Ceará, Rio de Janeiro e Minas Gerais.

Os participantes estão sendo convidados a cantar a música Sal da Terra, composta por Beto Guedes e Renato Bastos, como uma forma de mobilização pela preservação do Meio Ambiente, às 19 horas, nos estacionamentos do Cariri Shopping (em Juazeiro do Norte, no Ceará), Plaza Macaé (Em Macaé, no Rio de Janeiro) e Villaggio Gutierrez (Belo Horizonte, em Minas Gerais).

Confira abaixo as regras divulgadas pela empresa para a realização do Dia Garden:

1- Espalhe o Dia Garden para todo mundo. Para todo mundo mesmo.

2- Decore a música que deverá ser cantada no dia (para não pagar mico de ser pego enrolando a língua).

3- A ação começa às 19 horas em ponto, não antes nem depois. Você deve chegar um pouco antes, e se concentrar no estacionamento do shopping. Só às 19h que os telões serão ligados e as pessoas começarão a cantar.

4- Se uma pessoa não souber o que está acontecendo no local, convoque-a participar e lhe ensine a música.

5- São proibidas manifestações políticas ou ideológicas.

6- A ação é em favor do meio ambiente, então, nada de levar qualquer material que possa prejudicar a natureza como copos descartáveis, balões, garrafas pet...

7- É importante a participação de todos, pois ao mesmo tempo estará acontecendo o mesmo evento em outros 2 shoppings em outras cidades do país.

8- Se houver imprensa presente, a resposta oficial a qualquer pergunta é “Estamos cantando para conscientizar as pessoas a colaborar para um mundo melhor.”

9- Venha com o objetivo de mostrar ao mundo a importância de lutarmos pelo nosso planeta. O ideal é batermos o recorde de pessoas unidas, em diferentes cantos do país, cantando por uma mesma causa.

10- Não vamos deixar nenhum lixo no local, após o evento. Temos que ser um exemplo a seguir.

Para quem pretende participar a empresa divulga ainda a letra da música:

Fonte: http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=46038

Carlinhos Brown lança música de alerta para a preservação do planeta


Talvez por ter sido menino criado solto pelo Candeal, crescendo junto com pés de manga, cajá e araçá, que já não estão mais lá, Carlinhos Brown foi facilmente convencido da urgência de ações em defesa do meio ambiente. No Carnaval, levou um urso-polar e uma baleia-jubarte para a rua e, pela internet, lançou um videoclipe para falar ao mundo dos cuidados que a Terra Mãe Água (Earth Mother Water) precisa. Ele vê no seu papel de comunicador o seu jeito de ajudar.

A TARDE - O que te motivou a agir pelo meio ambiente?

Carlinhos Brown - Foi ser um eterno necessitado da energia ambiental, que não é só a que vem da natureza, mas a que resulta da harmonia ambiental entre pessoas, flora e fauna. Eu moro à beira-mar, mas nasci num bairro que era um floresta e vi tudo isso ser destruído pela especulação imobiliária e nada podia fazer. Me chocou quando vi que o pé de araçá que eu amava e que eu sabia que podia durar até meus netos foi derrubado para botar um prédio no lugar. Aqui já não venta como antes. De manhã, os carros amanheciam neblinados, por causa da vegetação. Isso foi me amadurecendo, e, também, o fato de estar correndo o mundo, de conhecer cientistas, de participar de palestras. Agora o momento é de alerta, para educar. Os ambientalistas e cientistas têm medo do alarmismo, mas eu acho que é preciso alarmar mesmo.

AT - Daí, a ideia do videoclipe sobre as mudanças climáticas?

CB - Sim, o videoclipe foi para o mundo inteiro. Passou por cientistas. Era minha forma de colaborar, e tivemos apoio de ingleses ligados ao meio ambiente, de cientistas, de pesquisadores que veem o artista como propagadores, me juntei com gente de cinema, fomos em lixões, mostramos que o meio ambiente também envolve as pessoas. É o “meio ambiente inteiro”, que é uma integração geral com o ser humano.

AT
- Você acha que o artista tem de se engajar mais?

CB - A arte corre o mesmo risco que todos. E, se o artista é um comunicador, ele deve colaborar não só com o exemplo pessoal, mas para alertar a massa. Não estou fazendo nada a não ser colaborar com este momento de educar as pessoas. Vejo que é muito difícil neste processo as ações serem tomadas de imediato porque vai mexer em algo que é um dos maiores problemas, que é o consumo. Hoje, o consumo está desenfreado por causa dessa fartura de produtos. Mas pode começar pensando assim: “quer ajudar o meio ambiente”? Então, separe o lixo corretamente. Todo mundo pode separar o lixo corretamente. Quer ajudar o meio ambiente? Então, alô, senhores cidadãos das praias de Itapuã à Ribeira, quem disse que é obrigação do prefeito ou do gari limpar a sujeira que você deixa na praia? Leve um saquinho. É um absurdo jogar pontas de cigarro na praia. O chiclete é uma desgraça!

AT - O que você vê de mais grave ameaça ao meio ambiente em Salvador?

CB - Tem a orla, que é nossa sala de visitas e que está daquele jeito. A praia mostra também a questão da governança. A orla de Salvador é a total demonstração da falência da capacidade gestora pública. Os órgãos não se entendem e tá uma degradação só. Também vejo que já estava na hora de a prefeitura fazer uma coisa maior em coleta seletiva porque não se pode cobrar isso só da classe média. Todos os bairros têm de ter estrutura para a coleta seletiva. Mas, mais do que falar, tá na hora de juntar essa cidade toda e ver: “Onde é que eu posso plantar?” e a gente fazer uma grande plantio de árvores pelos vales onde antes tinha grandes árvores, como mangueiras, como no Vale de Nazaré. Minha vontade era conseguir uma área para criar algum projeto de educação ambiental para levar as pessoas a terem contato com a natureza.

Fonte: http://www.atarde.com.br/cidades/noticia.jsf?id=1160369

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Brasil defende biocombustíveis e ressalta papel ecológico

O Governo brasileiro assegurou hoje que a produção de biocombustíveis não vai encarecer o preço da matérias-prima agrícola, na abertura da segunda "cúpula do etanol", que discutirá durante três dias os desafios dessa indústria perante a crise global.

"O etanol não pode ser o bode expiatório do fracasso de organismos internacionais, porque a produção e a utilização do etanol não foram e não serão responsáveis pelos preços das matérias-primas agrícolas", disse a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, na inauguração do encontro em São Paulo.

Dilma destacou que, no caso do Brasil, os biocombustíveis "são os grandes responsáveis" por alcançar 46% de uso de energia renovável na matriz energética atual.

A média mundial de uso de energia renovável na matriz energética é de 12%.

"Em 2008, o uso de etanol superou o da gasolina na frota de automóveis e assim constatamos inovações que vão desde o consumo de água na produção até o automóvel ''flex'''''', ressaltou a ministra.

O Brasil conta com uma frota de mais de sete milhões de automóveis flex, que permitem a combustão com etanol, gasolina e a mistura de ambos. Além disso, o álcool é misturado obrigatoriamente em até 25% da gasolina.

"O etanol é uma prioridade nossa, pois oferece grandes possibilidades econômicas. na criação de empregos e no combate à mudança climática", ressaltou.

Dilma lembrou que há 30 anos, quando foi iniciada a produção de etanol em grande escala no Brasil, se produziam 3 mil litros anuais por hectare cultivado de cana-de-açúcar, um número que hoje já é de 7.500 litros por hectare.

"Nesses 30 anos, com o uso do etanol, deixamos de emitir 850 milhões de toneladas de gás carbônico", assegurou.

Com relação às críticas que o setor produtivo de cana-de-açúcar recebe pelas denúncias sobre trabalho escravo nesse cultivo, Dilma assinalou que "nos próximos dias" o Governo anunciará um protocolo assinado por empresários e trabalhadores que beneficiará 500 mil camponeses.

No fechamento do primeiro dia de debates, o ex-presidente americano Bill Clinton afirmou, no entanto, que o Brasil deve demonstrar que sua produção de etanol não destroi a floresta amazônica, como apontam os críticos ao biocombustível brasileiro.

"Se aceitarmos ajuda para resolver nosso problema, podemos piorar o problema com o desmatamento no Brasil, então o que se ganharia? Se o Brasil demonstrar que cultivar cana não destroi ecossistemas, terá o apoio de todo o mundo", comentou Clinton.

Clinton também defendeu o aumento do comércio de créditos de carbono, especialmente de países como EUA e Brasil que, paradoxalmente, compartilham a liderança de produção de combustíveis "limpos", mas estão entre os principais poluidores.

O segundo congresso mundial de etanol, que segue ao realizado em 2007 também em São Paulo, debate os desafios desse biocombustível em meio à crise global.

Durante três dias, dezenas de representantes dos Governos, do setor privado e especialistas técnicos da área discutirão os alcances e desafios do etanol como fonte de energia renovável e "limpa".

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva enviou uma mensagem gravada em vídeo na qual defendeu a produção mundial do etanol e convidou os demais países a assumir a responsabilidade para diminuir os efeitos das emissões de gases a partir dos biocombustíveis.

O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) ratificou seu empenho em ajudar os países latino-americanos a implantar regulação na área de biocombustíveis, enquanto o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) disse que aumentou a linha de financiamento para o setor.

O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, comentou que entre janeiro e abril foram desembolsados R$ 3,2 bilhões para o setor, 36% a mais que no mesmo período de 2008.

O governador de São Paulo, José Serra, que também discursou na primeira sessão, apontou que o potencial do setor para gerar energia a partir da biomassa da cana-de-açúcar (etanol de segunda geração) em 2012 é de 56% da capacidade da hidrelétrica de Itaipu, a maior do mundo em operação.

Fonte: http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI3799721-EI238,00-Brasil+defende+biocombustiveis+e+ressalta+papel+ecologico.html