terça-feira, 3 de agosto de 2010

A Questão da Ética no Meio Ambiente Urbano

1.A importância da paisagem

Quando se pensa numa cidade, pensa-se sempre em funcionalidade. As vias públicas, os edifícios, e todos os equipamentos que compõem o cenário urbano devem ser concebidos para o eficiente exercício de funções como moradia, trabalho, circulação e lazer. Embora a preocupação com a funcionalidade seja a mais evidente, é certo que não deve ser a única.

Não é nosso objetivo discorrer sobre o fascínio que a beleza e a formosura das coisas exercem sobre o ser humano. Interessa-nos, apenas, destacar que o culto ao belo faz parte da cultura do homem. Não é por outra razão que cerca-se de ornamentos, valoriza a harmonia da forma e da cor dos objetos e suas qualidades plásticas e decorativas.

Pode-se falar, assim, numafunção estética [3] que as coisas em geral devem possuir a fim de criar uma sensação visualmente agradável às pessoas. Isso vale também para as paisagens que cercam nosso dia-a-dia, sobretudo nas cidades.

Os elementos que compõem o cenário urbano devem estar ordenados de forma harmônica, que possa ser apreciada. A função estética da paisagem urbana deve ser levada em conta pela Administração em toda e qualquer intervenção urbanística e sua proteção e garantia devem ser disciplinadas em lei. É evidente que o julgamento de padrões estéticos será sempre subjetivo, e a imposição de um padrão oficial de estética seria autoritária. Algum grau de consenso, no entanto, pode haver em relação à beleza de elementos naturais em geral (vegetação, céu, lagos, rios e praias) e até de elementos artificiais (monumentos, prédios históricos com características marcantes de determinado estilo e fachadas visualmente desobstruídas).

Aspectos culturais, ecológicos, ambientais e sociais devem também ser considerados, além do aspecto plástico, quando se pensa em paisagem. Até mesmo como recurso que favorece a atividade econômica a paisagem deve ser encarada. O potencial turístico de cidades como Rio de Janeiro, Salvador e Ouro Preto está diretamente ligado à formosura de suas paisagens. A indústria do turismo, com todos seus desdobramentos econômicos, nessas e em outras cidades, depende da conservação e melhoria de seus belos panoramas.

http://ambientes.ambientebrasil.com.br/urbano/poluicao/a_questao_da_etica_no_meio_ambiente_urbano.html

Poluição Urbana

Os poluentes provêm de várias fontes, algumas emitidas diretamente de veículos automotores, outras formadas indiretamente através de reações fotoquímicas no ar.

A poluição atmosférica, nas regiões urbanas, tem aumentado devido à crescente atividade industrial e ao aumento do número de veículos motorizados em circulação. A qualidade do ar urbano tem causado sérios problemas às condições de vida das pessoas, das plantas e dos animais que vivem nas cidades e arredores.

Elevadas concentrações de poluentes advindos de atividades industriais e do processo de descarga da combustão de veículos automotores, partículas sólidas em suspensão, gotículas de óleo expelidas pelos motores, altas concentrações de CO, CO2 e SO2 e compostos de Flúor e Cloro são algumas das causas da baixa qualidade do ar.

Estes poluentes provêm de várias fontes, algumas emitidas diretamente de veículos automotores, outras formadas indiretamente através de reações fotoquímicas no ar.

http://ambientes.ambientebrasil.com.br/urbano/poluicao/poluicao_urbana.html

Problemas Ecológicos das Grandes Áreas Urbanas

Da forma em que existem atualmente, os sistemas urbanos são artificiais, imaturos e ineficientes em termos energéticos. Precisam da importação de grandes volumes de energia e alimento para a sua manutenção, e por isso não se auto-sustentam.
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Alguns aspectos, como a importação de alimento e energia, são comuns a qualquer centro urbano, independentemente do seu tamanho. Outros, no entanto, acontecem de forma problemática somente nas grandes cidades. Entre estes últimos, temos a poluição do ar e o destino dos resíduos sólidos. A construção desordenada em áreas de risco e as deficiências no saneamento básico também afetam de modo mais drástico as grandes cidades.

Um aspecto importante que deriva diretamente da alta densidade populacional é o da transmissão de doenças. Antes que os humanos se tornassem sedentários com o advento da agricultura, as condições para a transmissão e persistência de doenças virais e bacterianas eram pouco adequadas, principalmente devido ao pequeno número de hospedeiros e seu isolamento. À medida em que os núcleos urbanos foram crescendo, os seus habitantes viraram reservatórios das doenças e a erradicação destas foi ficando mais complicada. O comércio e posteriormente as viagens intercontinentais propiciaram a introdução de doenças contra as quais as populações não eram imunes. Atualmente, apesar dos avanços da medicina, características como superpopulação, mudanças ambientais e intercâmbio intenso de mercadorias são fatores de risco que beneficiam o espalhamento de novas doenças ou novas formas de doenças conhecidas, principalmente aquelas como a gripe, cujos vírus têm uma alta taxa de mutação.

Da forma em que existem atualmente, os sistemas urbanos são artificiais, imaturos e ineficientes em termos energéticos. Precisam da importação de grandes volumes de energia e alimento para a sua manutenção, e por isso não se auto-sustentam. Por outro lado, cidades têm caracteristicamente uma alta heterogeneidade espacial, o que proporciona uma alta diversidade. Embora isto pareça um contra-senso, casos de maior diversidade em cidades do que no ambiente natural em que estão inseridas são comuns.

Como exemplo podemos citar povoamentos estabelecidos em regiões desertas ou áridas, em que água e outros recursos são importados e concentrados na urbe. A manutenção da biodiversidade urbana é importante não só para a própria sobrevivência do homem, mas também pelo seu valor intrínseco. Devido à forte ligação dos organismos urbanos com o homem, é necessário um envolvimento mais efetivo das ciências naturais com as sociais para integrar os conceitos ecológicos ao processo de planejamento urbano. Para haver esta integração, são necessárias mais pesquisas sobre quais são e como se organizam os processos ecológicos que agem nos ecossistemas urbanos.

http://ambientes.ambientebrasil.com.br/urbano/artigos_urbano/problemas_ecologicos_das_grandes_areas_urbanas.html

Veja como questionário da WWF ensina como reduzir danos diários ao meio ambiente

Dicas de como ajudar na preservação do meio ambiente

Entra em vigor nova lei que estimula a reciclagem do lixo



A lei, que vai ser regulamentada em três meses, obriga comerciantes, distribuidores e fabricantes a receber de volta vários produtos. A lista vai desde pneus até computadores.

Entrou em vigor nesta terça a nova lei que estimula a reciclagem do lixo. Fabricantes, vendedores e distribuidores passarão a ser responsáveis pelo destino de produtos considerados tóxicos.

É lixo, mas precisa de tratamento especial. A poeira não deixa dúvidas: o ambientalista Ricardo Henrique Cardim não usa nenhum dos equipamentos há muito tempo.

“Se você tem uma consciência ambiental, sabe que isso pode ser reciclado, que vai gerar poluição no ambiente, você acaba guardando esse material até quando?”.

Ricardo vai precisar esperar só mais um pouco. Uma lei que obriga comerciantes, distribuidores e fabricantes a receber de volta os produtos entrou em vigor nesta terça e vai ser regulamentada em três meses. A lista é grande. Vai desde pneus, até computadores e televisão.

O que pouca gente sabe é que mesmo antes dessa lei, algumas empresas já recebiam produtos que não serviam mais. Uma loja, por exemplo, desde março montou um posto pra recolher aparelhos de televisão, que serão entregues ao fabricante. O consumidor precisa apenas assinar um termo de doação.

“Entreguem seus aparelhos antigos. Eu sei que tem um grande apego aos aparelhos antigos, mas é contando com o consumidor que a gente vai chegar lá”, incentiva Walter Duran, diretor de sustentabilidade.

Uma rede de supermercados também se adiantou. Desde o ano passado, recolhe celulares, pilhas e baterias. Quem administra a reciclagem diz que a coleta poderia ser maior.

“A mudança de cultura, a incorporação de novos hábitos são fundamentais pra que isso funcione”, afirmou Felipe Antunes, consultor de sustentabilidade.

“As empresas, o poder público têm que ajudar, além de educar o consumidor a criar essa estrutura pra que essa coleta seja feita de maneira adequada e seja encaminhada pra reciclagem”, acredita Victor Bicca, presidente da ONG Cempre.

Na Universidade de São Paulo, já se faz isso. Qualquer pessoa pode trazer o velho computador. “Nós verificamos se é possível reaproveitar, e, se não é possível, nós passamos pra fase de reciclagem”, explicou Tereza Cristina Carvalho, coordenadora da Tec. de Informação - USP.

“As pessoas têm vontade de fazer, mas às vezes elas não sabem como fazer, e acabam indo pro caminho mais fácil, que é o lixo comum”, alerta Ricardo.