sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Comitiva européia conhece ações ambientais do Setor Produtivo de MT

Projeto Verde Rio foi apresentado aos participantes

O setor produtivo do estado de Mato Grosso apresentou hoje (26/03) a uma Comitiva de Embaixadores da União Européia, as ações e projetos que desenvolve no meio ambiente, através do Instituto Ação Verde.

Cerca de treze embaixadores e outros visitantes europeus participaram de um almoço voltado a oportunidades de negócios, promovido pela Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso (FIEMT) onde conheceram, além das riquezas econômicas do Estado, as riquezas naturais.

Antes da apresentação, o anfitrião do evento, Presidente da FIEMT e também do Instituto Ação Verde, Mauro Mendes, deixou claro aos representantes dos países europeus a importância de se aliar o crescimento econômico ao cuidado com o meio ambiente.

“Nós sempre afirmamos que Mato Grosso quer desenvolver sua economia dentro de princípios sustentáveis, por isso o compromisso do setor produtivo com o Instituto Ação Verde. Estamos conscientes do que precisamos fazer e essas ações estão mostrando que não queremos crescer desrespeitando o meio ambiente”, enfatizou.

O superintendente do Instituto Ação Verde, Paulo Henrique Borges, apresentou aos presentes o Projeto Verde Rio, que tem como meta recuperar 100% das matas ciliares dos principais rios de Mato Grosso.

“É um projeto que diz respeito à vida da população mato-grossense porque quer cuidar dos rios, da água, um bem natural importantíssimo, além de estar atento às necessidades do dia a dia da população ribeirinha", explica Borges.

Paulo disse ainda que o evento está sendo uma ótima oportunidade dos países europeus conhecerem ações sustentáveis, como confirma o embaixador da República Tcheca, Ivan Yancarek, porta-voz da comitiva.

“O desenvolvimento sustentável e a preservação do meio ambiente é uma pauta que interessa toda a comunidade européia, é importante verificarmos que existem essas ações. Estamos viajando por todo o Mato Grosso, conhecendo melhor esses projetos e os resultados da via de desenvolvimento feitos por vocês”, afirmou Yancarek.

No almoço com a comitiva, estiveram presentes os Secretários de Estado Éder de Moraes Dias, da SEFAZ e Luiz Henrique Daldegan, da SEMA, além de representantes de várias entidades do estado nas áreas de serviços, indústria, comércio e turismo.


http://www.acaoverde.org.br/mostra_noticias.php?id=489

Cientistas desenvolvem tecnologia que permite eliminar as emissões de CO2 das Centrais a Carvão

O mecanismo envolve a produção de uma corrente de CO2 líquido a elevada pressão que, ao ser injectada em certas formações geológicas, permite o sequestro do gás causador do efeito de estufa. A tecnologia ainda está a ser desenvolvida e será testada num protótipo em Itália.

Actualmente, 90% da energia produzida a nível mundial provem da queima de combustíveis fósseis mas as inerentes emissões de CO2 fazem com que a longo-prazo a sua utilização seja insustentável, a não ser que se encontrem soluções para eliminar as emissões de dióxido de carbono.

E isso foi precisamente o que um conjunto de cientistas do MIT conseguiu, desenvolvendo uma nova tecnologia que permite a captura e sequestro de CO2, descrita recentemente na revista Energy.

Os investigadores americanos criaram um mecanismo de combustão a que deram o nome de oxy-fuel combustion, que permite separar todas as emissões de dióxido de carbono produzidas pela queima de carvão através da geração de uma corrente líquida de CO2 concentrada e pressurizada. Esta corrente pode depois ser injectada em certas formações geológica a profundidade que impedem a libertação do gás para a atmosfera.

O mecanismo ainda está a ser desenvolvido e um dos problemas relaciona-se com o decréscimo da eficiência das centrais a carvão que adoptem a tecnologia. Qualquer sistema de captura e armazenamento de carbono tem implícita uma penalização energética - neste caso, é a separação do dióxido de carbono dos gases de combustão que exige um estímulo energético.

Existem outros grupos a trabalhar na área da combustão oxy-fuel em mecanismos que implicam o fornecimento de oxigénio puro à câmara de combustão para produzir uma corrente de emissões mais concentrada e “limpa”. A tecnologia agora apresentada passa por colocar toda a câmara de combustão sob pressão. Ahmed Ghoniem, que liderou a investigação, explica que embora seja necessário usar mais energia no início do ciclo de combustão no final a penalização energética é menor.

Por outro lado, a pressurização do sistema de combustão permitiria reduzir o espaço ocupado pela central, diminuindo assim a pegada ecológica da infra-estrutura e, possivelmente, os gastos em componentes. Globalmente, espera-se uma melhoria de 3% na eficiência relativamente a um sistema despressurizado, e o investimento em investigação e desenvolvimento pode permitir que se atinjam os 10% a 15%, o que seria decisivo na aceitação dos mecanismos de captura e armazenamento como estratégia que permita o contínuo crescimento da produção de energia a partir da queima de carvão.

Fonte: Science Daily


http://naturlink.sapo.pt/article.aspx?menuid=20&cid=9398&bl=1

Cientistas espanhóis desenvolvem novo método de determinação da inflamabilidade das espécies de plantas

O método inclui a utilização de um calorímetro de perda de massa e pode ser utilizado para melhorar os mapas de risco de incêndio e as próprias estratégias de prevenção de fogos florestais de acordo com a composição específica da flora.

Os calorímetros de perda de massa são normalmente utilizados para estudar a reacção dos materiais de construção aos fogos, mas um grupo de investigadores do Centro de Investigación Forestal – Instituto Nacional de Investigaciones Agropecuarias, em Espanha, adaptou este instrumento para a determinação da inflamabilidade de amostras de espécies de plantas.

O processo foi descrito num artigo publicado recentemente no Journal of Fire Sciences, e apresentado no Congresso Forestal Español a decorrer em Ávila e implica colocação da amostra num cesto com determinadas propriedades e que simula as condições naturais. O material é então aquecido de forma constante e uniforme usando um aquecedor cónico, e os gases ascendem através de uma chaminé em cuja extremidade está uma termopilha, que regista o calor emitido.

Utilizando esta técnica os autores concluíram, por exemplo, que o pinheiro-de-Alepo (Pinus halepensis) é mais inflamável que o pinheiro-bravo (Pinus pinaster) que por sua vez é mais inflamável que carrasco (Quercus coccifera).

Segundo Javier Madrigal Olmo, um dos autores do estudo “Esta metodologia reflecte muito bem como a combustão tem lugar em condições mais semelhantes às encontradas no campo, razão pela qual sugerimos que pode ser usada para melhorar os sistemas de classificação (…), que até à data se baseiam em testes que proporcionam menos informação, ou realizados em condições laboratoriais longe da realidade”. E o investigador acrescenta “Isto permitiria aos encarregados da gestão florestal atribuir prioridades no que toca às medidas de prevenção de acordo com as espécies de árvores na área”.

Fonte: Science Daily

http://naturlink.sapo.pt/article.aspx?menuid=20&cid=9415&bl=1