segunda-feira, 17 de maio de 2010

Ação Social: Stands: Feira da Cidadania aborda proteção ao meio ambiente.

A Polícia de Proteção Ambiental esteve presente na I Feira da Cidadania com um stand que chamou à atenção. Os visitantes puderam ver animais taxidermizados – popularmente conhecido como empalhados – que comporam o clima e ressaltarama importãncia de cada uma fazer a sua parte na luta contra a destruição da natureza.

A Sargento Gracina destacou o trabalho da corporação e disse que o a Polícia de Proteção Ambiental trabalha diariamente na promoção da educação ambiental e proteção aos animais silvestres. Na feira, os policiais deram informações importantes sobre o combate ao trafíco de animais e a importância do cidadão se engajar nessa luta.

Segundo a Sargento, a lei 9605/98, conhecida como a Lei de Crimes Ambientais, tem pontos pouco conhecidos pela população e que uma feira como essa ajuda a divulgar. Como exemplo ela citou o artigo que proíbe a comercialização de partes de animais – unhas, bicos, dentes, etc – mesmo que eles estejam mortos.

Sarento Gracina destacou ainda a importância de se adquirir animais em locais autorizados como pet shops. Segundo ela, esses locais possuem toda documentação e so comercializam animais “legais”, o que garante a manutenção da vida, uma vez que o Ibama só permite a comercialização de animais que não puderam ser reinceridos em seus habitats naturais.

Saiba tudo sobre a I Feira da Cidadania promovida pelo Rotary Club e Unime no Café com Notícias.

http://www.cafecomnoticias.com.br/feira-da-cidadania-aborda-protecao-ao-meio-ambiente/

quarta-feira, 5 de maio de 2010

País tem 100 mi de hectares sem proteção




Mata Atlântica. Estudo mostra que ainda existem muitas áreas verdes sem preservação Um estudo inédito elaborado pela Universidade de São Paulo em parceria com a Universidade de Chalmers (na Suécia) aponta que, mesmo que todos os produtores rurais regularizassem suas terras e obedecessem ao Código Florestal, ainda sobrariam 100 milhões de hectares de vegetação não protegidos ambientalmente e que podem, portanto, sofrer desmatamento. A área equivale a quatro vezes o Estado de São Paulo.

O grupo de pesquisadores criou um mapa e demonstrou que existem 537 milhões de hectares de vegetação natural no Brasil (cerca de 60% do território nacional). Para chegar ao resultado foram usados os dados mais recentes de fontes, como o Programa Nacional de Meio Ambiente (Probio, do Ministério do Meio Ambiente), o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e o Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon).

"Foi um esforço braçal. Trabalhamos com cerca de 200 mapas digitais diferentes", explica Gerd Sparovek, professor do departamento de solos da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, da USP. O material levou um ano e meio para ficar pronto.

Boa parte dos 100 milhões de hectares desprotegidos não é adequada para a expansão da agricultura, ressalta Sparovek. "Cerca de 74 milhões de hectares têm aptidão baixa para atividades agrícolas." O receio, porém, é que a pecuária possa tentar ocupar essas áreas de floresta.

O pesquisador defende que, enquanto as terras com vegetação não são protegidas, um pacto de "desmatamento zero" deve ser firmado pelos setores produtivos no Brasil.

A agricultura tem como possibilidade, segundo ele, ser expandida para 60 milhões de hectares onde hoje é feita a pecuária extensiva ? que têm solos e clima adequados à produção agrícola. "A pecuária brasileira tem um boi por hectare. É como ter um homem para cada quarteirão."

Déficit verde. O levantamento mostra o estrago já feito em áreas que teoricamente deveriam ser preservadas. Segundo o estudo, 11% da vegetação natural restante no Brasil estão em Áreas de Preservação Permanente (APPs), como encostas e margens de rios ? o que totaliza 59 milhões de hectares. Porém, o correto seriam existir 103 milhões de hectares ? o que significa que há um déficit de 43 milhões de hectares, que já foram desmatados por algum motivo.

A reserva legal, área que o proprietário rural é obrigado a deixar com vegetação dentro do terreno, também tem situação complicada. Seria necessário ter, de acordo com o Código Florestal atual, 254 milhões de hectares de vegetação como reserva legal, mas faltam para fechar a conta 43 milhões de hectares. Na Amazônia, a reserva legal deve ser de 80% da propriedade. No Cerrado deve ser de 35% (nos Estados da Amazônia Legal) e, no restante do País, de 20%.

Nas Unidades de Conservação (como parques e reservas), o problema é menos grave. O estudo indica que 32% da vegetação natural está em UCs e que o déficit de verde é de 3% (ou 5 milhões de hectares). "Nas UCs o controle do Estado é muito maior", diz Sparovek. Pela lógica observada no estudo, a medida mais eficiente para preservar a vegetação nativa é manter UCs e Terras Indígenas, onde há poucas atividades ilegais, como a pecuária (eficiência de 97%).

http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100505/not_imp547054,0.php

Acidente com petróleo nos EUA serve de alerta para o Brasil, diz ministra





Governo, Marinha e Petrobras devem avaliar capacidade brasileira para lidar com emergências

A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, disse nesta quarta, dia 5, que o acidente que levou ao vazamento de óleo no Golfo do México serve de alerta para o Brasil. Ainda esta semana, representantes do governo, da Marinha e da Petrobras devem se reunir para avaliar a capacidade brasileira de lidar com esse tipo de emergência.

– O acidente nos Estados Unidos revela a necessidade de uma estratégia de contingência em torno de acidentes ambientais no Brasil – disse Izabella durante entrevista para emissoras de rádio durante o programa Bom Dia, Ministro.

Izabella afirmou que o Brasil tem mecanismos de gestão de emergências com óleo e petróleo, mas o governo estuda melhorias nos programas e regulamentações.

– Vou ao Rio de Janeiro debater com a Marinha quais as necessidades de incremento da gestão estratégica para que haja um fortalecimento dessa estrutura de contingência.

A ministra defendeu o uso de royalties do petróleo em ações destinadas a minimizar os danos decorrentes de acidentes ambientais. A legislação brasileira já prevê o uso dos recursos para esse tipo de ação, mas segundo a ministra, ele poderá ser incrementado. Pela grande extensão, a exploração do petróleo da camada do pré-sal deve aumentar os riscos de vazamentos na costa brasileira.

Segundo Izabella, além de programas específicos, os planos de emergência ambiental são requisitos para a concessão de licenças para os empreendimentos.

– Isso é previsto no licenciamento, monitorado e testado pelo Ibama [Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis].

http://www.clicrbs.com.br/canalrural/jsp/default.jspx?uf=2§ion=Canal%20Rural&id=2894079&action=noticias

Após acidente nos EUA, Rio mapeará risco em plataformas na sua costa




RIO - A proporção a que chegou o vazamento no Golfo do México provocou o governo do Rio de Janeiro e o Ministério do Meio Ambiente a formarem um grupo de trabalho para prevenção e mapeamento de riscos em plataformas de petróleo no Brasil.

Formado por integrantes do Ibama, da secretaria estadual de Meio Ambiente, da Petrobrás e da Coppe, da UFRJ, o grupo quer saber da companhia de petróleo qual é o plano de ação no caso de um acidente como o dos Estados Unidos.

"A missão do grupo será apresentar ao Estado do Rio de Janeiro uma análise do que aconteceu lá (no Golfo do México), saber em que circunstâncias nós operamos aqui e como está o nosso plano de contingência comparativamente ao que foi adotado nos Estados Unidos em termos de medidas e metas para evitar danos", afirmou a secretária de estado de Meio Ambiente, Marilene Ramos.

Coleta de informações


A coleta de informações será dividida em três partes: como evitar o acidente, o que fazer para conter a mancha, caso ocorra o vazamento, e posteriormente, como minimizar os danos à costa.

"Os Estados Unidos, com o poderio econômico e tecnológico que têm, vai lançar mão do que há de melhor para estas três etapas: conter o vazamento, conter a mancha e reverter os danos no que chegar à costa. Precisamos conhecer estas tecnologias para que possamos melhorar e fazer um up grade nos planos de contingência", explicou a secretária.

Um dos temores do governo do Estado é que, no caso de um vazamento, o óleo chegue à costa atingindo ecossistemas e a indústria do turismo. "Além de todo o impacto ambiental de atingir ecossistemas importantíssimos que temos na costa, como manguezais e restingas, temos a indústria turística na costa, que é importantíssima, e poderia estar ameaçada numa situação como esta. Precisamos investir mais em planos de contingência. A primeira reunião do grupo será na sexta-feira.

Participará, também, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira. Num primeiro momento, segundo a secretária, somente o Estado do Rio participará das reuniões. "O Rio concentra 80% da exploração, mas dependendo dos resultados, convidaremos outros estados importantes em petróleo, como Espírito Santo e São Paulo"

http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,apos-acidente-nos-eua-rio-mapeara-risco-em-plataformas-na-sua-costa,546845,0.htm

Rio cria grupo para tirar lições de desastre ambiental dos EUA




A ministra do Meio Ambiente, Izabela Teixeira, e a secretária do Ambiente do Rio de Janeiro, Marilene Ramos, têm reunião marcada para a próxima sexta-feira, no Rio, com especialistas do Ibama e da Petrobrás para avaliar o acidente ambiental no Golfo do Mexico.

No litoral sul dos Estados Unidos, uma plataforma pertencente à empresa suíça Transocean e estava sendo operada pela British Petroleum (BP), explodiu no dia 20 de abril e afundou na quinta-feira seguinte, depois de ficar dois dias em chamas. Logo após a explosão da plataforma, desapareceram 11 trabalhadores que as autoridades dão por mortos. A mancha de óleo chegou ao litoral e é considerada um dos maiores desastres ambientais da história daquele país.

"No Brasil, o licenciamento da exploração do petróleo é federal, mas queremos nos certificar da segurança desta exploração. Vamos montar um grupo de trabalho com pesquisadores para acompanhar o acidente e tirar lições", disse Marilene.

"Por riscos como este e outros, deputado Ibsen, é que temos que receber royalties!", afirmou a secretaria do Rio. Ela se referiu à emenda proposta pelo deputado federal Ibsen Pinheiro, que se aprovada tira do Estado do Rio mais de R$ 7 bilhões por ano, e uma parcela considerável dos investimentos na área ambiental.

http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI4414165-EI306,00-Rio+cria+grupo+para+tirar+licoes+de+desastre+ambiental+dos+EUA.html